Lista tríplice para Procurador-geral da Justiça escolhida
Relação com três nomes será enviada ao governador Ronaldo Caiado, a quem cabe escolher um e nomear para o cargo procurador-geral de Justiça
Raphael
Bezerra*
A lista
tríplice do Ministério Público do Estado de Goiás para o cargo de
Procurador-Geral de Justiça foi definida na tarde desta sexta-feira (08) com a
votação dos membros do MP-GO. Os nomes que serão encaminhados ao governador são
dos magistrados Benedito Torres Neto (266), Carlos Alberto (212) e Aylton Vechi
(142). O MP realizou também eleição para
escolher os nomes a serem indicados disputar vagas dos MPs dos Estados no
Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e Conselho Nacional de Justiça
(CNJ), biênio 2019-2020. A procuradora de Justiça Ivana Farina Navarrete vai concorrer
a vaga no CNJ, já o promotor de Justiça Lauro Machado Nogueira foi escolhido
com 352 votos para o cargo no CNMP.
Concorreram ao
cargo de Procurador-Geral de Justiça nove nomes entre procuradores e promotores
de Justiça (pela ordem dos nomes na cédula, definida em sorteio): Mário
Henrique Cardoso Caixeta, Benedito Torres Neto, Carlos Alberto Fonseca, Leila
Maria de Oliveira, João Teles de Moura Neto, Aylton Flávio Vechi, Umberto
Machado de Oliveira, Fernando Aurvalle da Silva Krebs e Villis Marra Gomes. Em
eleições anteriores, o número máximo de candidatos havia chagado a seis.
CNJ e CNMP
A
procuradora de Justiça Ivana Farina Navarrete Pena e promotor Lauro Machado
Nogueira foram os escolhidos nesta sexta-feira (8) para serem os membros do
Ministério Público de Goiás que concorrerão à indicação a vaga dos MPs dos
Estados no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e no Conselho Nacional do MP
(CNMP), respectivamente.
Com 208
votos, Ivana Farina venceu a disputa com o promotor de Justiça Carlos Vinícius
Alves Ribeiro, que obteve 158 votos. Foram registrados ainda 6 votos brancos e
4 nulos. A apuração, realizada na sala de reuniões da Procuradoria-Geral de
Justiça, foi feita pela comissão eleitoral, composta pelos seguintes membros:
Marcos de Abreu e Silva (presidente) e os promotores Clínio Xavier Cordeiro
(secretário) e Silvana Antunes Vieira.
Já a disputa
para a indicação ao CNMP teve candidato único. O promotor de Justiça Lauro
Machado Nogueira obteve 352 votos, havendo ainda o registro de 20 votos brancos
e 5 nulos. A apuração aconteceu na sala do Conselho Superior, coordenada pela
comissão eleitoral deste processo, formada pelo procurador Pedro Alexandre da
Rocha Coelho (presidente) e os promotores Astúlio Gonçalves de Souza
(secretário) e Paulo César Torres.
Desembargadores
Em janeiro, o Tribunal de Justiça elegeu
cinco novos desembargadores. Pelo critério de merecimento, foram escolhidos
José Carlos de Oliveira, Delintro Belo de Almeida Filho e Marcus da Costa
Ferreira; e pelo critério de antiguidade, Carlos Roberto Fávaro e Jairo
Ferreira Júnior.
Benedito Torres
Ingressou no MP/GO em 1990 como
promotor de Joviânia e passou também pelas comarcas de Cristalina e Itaberaí.
Benedito assumiu o cargo de procurador de Justiça em 2002, após exercer a
função de promotor corregedor. Entre 2004 e 2008 foi presidente da Associação
Goiana do Ministério Público e assumiu o cargo de procurador-geral de Justiça
de Goiás no biênio 2011-2013. Em 2017, reeleito para o cargo de
procurador-geral de Justiça, posição que ocupa atualmente. O desembargador
atua, desde junho do ano passado, como presidente do Conselho Nacional de
Procuradores-Gerais.
Carlos A. Fonseca
O procurador de Justiça ocupa
atualmente a função de subprocurador-geral de Justiça para Assuntos
Institucionais.
Aylton Flávio Vecchi
Procurador de Justiça, de 56
anos, ingressou no MP-GO, em 1990. Foi promotor titular nas comarcas de
Alvorada do Norte, Rialma, Itapaci, Rio Verde, Itumbiara e Goiânia. Ele já foi
chefe de gabinete e assessor administrativo da Procuradoria-Geral de Justiça e
atua como procurador de Justiça desde 1998, com atuação na área criminal.
Aylton já integrou em três oportunidades a lista tríplice para o cargo de
procurador-geral, sendo em uma delas o mais votado. Foi integrante do Conselho
Superior do Ministério Público por 11 vezes e exerceu o cargo de
corregedor-geral do Ministério Público por duas vezes.