O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

domingo, 24 de novembro de 2024
PublicidadePublicidade
Habitação

Projeto de lei quer dar mais segurança às mulheres vítimas de violência doméstica

Objetivo da propositura é o de introduzir na legislação estadual a possibilidade de reservar 5% das unidades de loteamento ou de habitação popular às mulheres vítimas de violência doméstica

Postado em 29 de abril de 2019 por Redação
Projeto de lei quer dar mais segurança às mulheres vítimas de violência doméstica
Objetivo da propositura é o de introduzir na legislação estadual a possibilidade de reservar 5% das unidades de loteamento ou de habitação popular às mulheres vítimas de violência doméstica

Da Redação

Está em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) o projeto de lei nº 1525/19, de autoria da deputada Lêda Borges (PSDB), que dispõe sobre a destinação às mulheres vítimas de violência doméstica de 5% das unidades de programas de loteamentos sociais e de habitação popular. A propositura está em discussão e votação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), aguardando relatório do deputado Talles Barreto (PSDB).

Ao justificar sua iniciativa, Lêda Borges coloca que o objetivo da propositura dela é o de introduzir na legislação estadual a possibilidade de reservar 5% das unidades de loteamento ou de habitação popular, destinando-as às mulheres vítimas de violência doméstica, enquadradas nas hipóteses da Lei Federal nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

“Dessa forma, visamos garantir o resgate da dignidade e perspectiva de uma nova vida, longe do agressor, das opressões, humilhações e constrangimentos vividos pelas vítimas de violência doméstica”, ressalta a parlamentar.

A deputada acrescenta, em sua justificativa, que “que nesse contexto, a mulher violentada se encontrará afastada do agressor, dificultando e impedindo assim reincidências de agressões, seja de cunho psicológico ou físico, e ainda bloqueando o receio da coação para que a vítima se retrate em juízo”.

Lêda Borges ressalta que a alteração na mudança de endereço da vítima, viabiliza a construção de uma vida mais tranquila, encorajando a um sentimento de segurança perante a sociedade, distante do círculo vicioso de agressões, o que proporcionará um recomeço. 

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também