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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
mercado

Projeção de crescimento da economia em 2019 cai pela 13º vez seguida

Desta vez, a estimativa foi reduzida de 1,24% para 1,23%. Para 2020, a projeção foi mantida em 2,50%, assim como para 2021 e 2022

Postado em 27 de maio de 2019 por Suzana Ferreira Meira
Tesouro libera primeira parcela de auxílio a estados e municípios
Segundo o Tesouro Nacional

O mercado financeiro segue reduzindo a estimativa de crescimento da
economia este ano. Pela 13ª vez seguida, caiu a projeção para a expansão do
Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no
país. Desta vez, a estimativa foi reduzida de 1,24% para 1,23%. Para 2020, a
projeção foi mantida em 2,50%, assim como para 2021 e 2022.

Os números são do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base
em perspectivas de instituições financeiras sobre os principais indicadores
econômicos. O boletim é divulgado às segundas-feiras, pelo Banco Central (BC).

Inflação

A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 4,07% este ano, em 4%, em 2020, e em
3,75%, em 2021 e 2022.

A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional
(CMN), é de 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem
intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância
de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.

Para controlar a inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa
básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no
seu mínimo histórico de 6,50% ao ano até o fim de 2019.

Para o fim de 2020, a projeção permanece em 7,25% ao ano. Para o fim de
2021, a previsão foi mantida em 8% ao ano e para o final de 2022, segue em
7,50% ao ano.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a
taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional,
registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia
(Selic).

A manutenção da Selic este ano, como prevê o mercado financeiro, indica
que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes
para chegar à meta de inflação.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito
e incentivar a produção e o consumo.

Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que
os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de
inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida,
e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito
e estimulam a poupança.

Dólar

A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$
3,80 no fim de 2019 e de 2020. (Agência
Brasil
)

 

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