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Daniella Reila 

De acordo com uma pesquisa do Linkedin, o aumento de líderes mulheres no setor de tecnologia foi de 18% entre 2008 e 2016. As mulheres estão aos poucos sendo reconhecidas por suas pesquisas e trabalhos no mundo tecnológico, o que é um passo para o combate às desigualdades de gênero na área, que é predominante masculina. A ONU mulheres também revela que 74% das meninas têm interesse em ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Mas o fato é que apenas 30% das pesquisadoras do mundo são mulheres.

Com 50% de mulheres no mundo tecnológico, no último ano a Serasa Experian apontou que houve um acréscimo de 14% na contratação de mulheres nesse setor, 12,5% de promoções e 8% de aproveitamento das ofertas de promoções, mostrando que a presença de mulheres em tecnologia da informação (TI) aumentou 23%. 

O primeiro programador da história foi realizado pela matemática e escritora inglesa Ada Lovelace, em 1843. Ou seja, desde o princípio as mulheres estão presentes na tecnologia, porém, os avanços e resultados conquistados por elas são muitas vezes omitidos pela sociedade e pouco estudadas nas escolas. 

Um estudo realizado pela Women in Tech indica que 33% das jovens mulheres estão mais dispostas a aprender sobre a área do que as que nasceram em meados dos anos 80. No Brasil trabalham 17% das mulheres com programação, mesmo com pouca representatividade, estão dispostas a aumentar e modificar este mercado para o futuro. Segundo o IBGE, as profissionais de TI do sexo feminino têm grau de instrução mais elevado do que os homens do setor no Brasil, mas, mesmo assim, quando se trata de salário, ganham 34% menos do que eles. 

A expectativa são que esses números aumentem nas próximas décadas, com as mulheres conquistando seu espaço e procurando transição na carreira, com incentivos de bolsas e pesquisas, principalmente pela equidade de gênero no setor de TI.