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domingo, 24 de novembro de 2024
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Saúde

Novo tratamento contra câncer de mama aumenta as taxas de sobrevivência de pacientes

Além de ser menos tóxico, o medicamento aumenta as chances de sobrevivência em até 70%, de acordo com cientistas

Postado em 19 de julho de 2019 por Leandro de Castro Oliveira
Novo tratamento contra câncer de mama aumenta as taxas de sobrevivência de pacientes
Além de ser menos tóxico

Ingryd Bastos

Em uma reunião da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em Chicago, que acontece anualmente, cientistas concluíram que a adição do medicamento conhecido como inibidor de ciclinas fez com o que o tratamento aumentasse a taxa de sobrevivência em 70%, das 46% mulheres que receberam o medicamento. 

Foi possível constatar a evolução em apenas 10 meses de medicação, a redução no risco de morte diminuiu 29%, essa foi a primeira pesquisa que demonstrou um aumento significativo de sobrevivência de mulheres na pré-menopausa com tumor positivo.

O teste foi feito com 670 mulheres com menos de 56 anos, portadoras de câncer em nível avançado. Outro aspecto importante na pesquisa é que o medicamento é menos tóxico que a quimioterapia tradicional, ele ataca as células cancerígenas de forma mais seletiva, evitando a sua multiplicação.

Uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo, Sara Hurvitz, disse que a pesquisa tem foco em pelo menos dois terços de todos os casos da doença. “Realmente pode-se obter uma forma de eliminar o câncer, ao acrescentar um destes inibidores no ciclo celular”, comemora.

Apesar da evolução desse medicamento, outra pesquisa sobre a imunoterapia não teve tanto sucesso, o Dr. Romualdo Barroso explica que a introdução da imunoterapia junto às quimioterapias não fizeram efeito algum, não evitou a progressão da doença, nem aumentou o tempo de vida das mulheres. Mas o médico oncologista vê esse resultado com bons olhos, para ele a medicina também evolui quando descobrem quais caminhos não devem seguir. “Tão fundamental quanto encontrar formas de controlar a doença é entender quais caminhos não funcionam, para que a medicina foque em novas alternativas”, ressalta o médico. 

 

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