Jorge Borges

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou na manhã desta terça-feira (28) por meio de coletiva à imprensa, mais um caso de sarampo em Goiânia. O segundo caso é um bebê, de um mês de idade, que esteve em contato com homem infectado, o primeiro caso registrado na Capital nos 21 últimos anos. 

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim, nenhuma das duas vítimas apresentou complicações da doença e até o momento passam bem. Os agentes de saúde de Goiânia estão sendo treinados, com um protocolo que ensina como lidar com casos suspeitos de sarampo.

De acordo com a profissional, é possível falar em surto, já que o último caso da doença havia sido em 1998, mas alerta que a população não precisa entrar em pânico. “São 21 anos sem casos de sarampo e por isso, uma única ocorrência pode ser considerada surto. Mas o fato de falar ‘surto’ não deve gerar uma situação de pânico ou correria. Não há necessidade porque tivemos um aumento significativo no número de doses aplicadas, principalmente agora no mês de agosto, mas isso nos acende uma situação de alerta para quem ainda não está protegido quanto ao sarampo”, afirma Amorim. 

A profissional ratifica ainda, quais as pessoas devem tomar a dose da vacina. “Hoje, a vacina está preconizada para crianças de seis meses até pessoas 49 anos. Devem se vacinar pessoas que estão nessa faixa etária e não tomou a vacina, pessoas que não sabem se tomou ou caso não tenha registro e fique em dúvida. Quem tem de 1 a 29 anos e tem duas doses da vacina registrada no cartão, ok. Está protegido! Quem tem de 30 a 49 anos e tem uma dose da vacina no cartão, ok. Protegido! Quem não está dentro desta situação, deve procurar uma unidade de saúde e se vacinar.