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domingo, 24 de novembro de 2024
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Saúde Pública

Caiado diz que alterações nas OSs devem gerar economia de R$ 10 milhões mensais na Saúde

De acordo com o governador, a transição nas OSs será exatamente como a lei determina, respeitando todas as etapas cabíveis – Foto: Hegon Correa

Postado em 1 de outubro de 2019 por Leandro de Castro Oliveira
Caiado diz que alterações nas OSs devem gerar economia de R$ 10 milhões mensais na Saúde
De acordo com o governador

Da Redação

Em entrevista ao vivo no programa “Falando Sério”, da rádio Interativa FM, na manhã desta terça-feira (1º), o governador Ronaldo Caiado falou sobre os resultados que serão alcançados com a troca ou manutenção das organizações sociais (OSs), responsáveis pela gestão de unidades de saúde, como o Hospital de Urgências de Goiânia. Segundo Caiado, as alterações no sistema devem gerar aproximadamente R$ 10 milhões mensais na Saúde.

“Vejam bem o que faziam com o dinheiro público. Só com as novas licitações que estamos fazendo, o Estado vai economizar quase R$ 10 milhões por mês e vou aumentar o atendimento em 28%. Se hoje tenho um dinheiro para investir nas policlínicas no interior do Estado, na sua construção e compra de aparelhagem, é exatamente com esse dinheiro que estou economizando, proveniente de valores absurdos pagos pelo Governo de Goiás, com resultados longe daquilo que os hospitais poderiam fornecer”, explicou o governador.

De acordo com o governador, a transição será exatamente como a lei determina, respeitando todas as etapas cabíveis. “Haverá total transparência no uso do dinheiro público. Mas, o que precisamos é economizar. Não posso manter estruturas que não correspondiam às necessidades do Estado”, declarou.

Atualmente, há uma fila com mais de 50 mil pacientes à espera de cirurgias eletivas. Esse número tem diminuído e a meta do Governo de Goiás é acabar com essa fila. “Estamos diminuindo porque estamos ampliando o atendimento para outras regiões do Estado de Goiás. Abri em Catalão, Jataí, cidade de Goiás e Anápolis. Essa estrutura toda está sendo modernizada. Ontem, abri mais R$ 2 milhões para a Santa Casa de Goiânia”, ressaltou Caiado.

Ele citou ainda o convênio firmado entre o Governo de Goiás e a unidade de saúde, que passará a atender mais casos de média e alta complexidade nas especialidades vascular, cardiovascular e de urologia. “Tenho compromisso com 7 milhões de goianos. Podem ter certeza que todos os hospitais de Goiânia vão funcionar com mais eficiência e melhores resultados para os pacientes necessitados”, assegurou.

Além desses números, Ronaldo Caiado também apresentou outras providências com o objetivo de melhorar a Saúde pública em Goiás. “Hoje são 55 novos leitos de UTI. Não se ouve mais falar da crise do Materno Infantil, que foi resolvida por nós”, citou, destacando ainda a reestruturação de hospitais que estavam totalmente desativados, como a Santa Casa de Catalão e de Anápolis, o Hospital Padre Tiago, em Jataí; o Hospital São Pedro de Alcântara, na cidade de Goiás; além da inauguração das primeiras policlínicas no Nordeste goiano.

Crise hídrica

Outro assunto abordado na entrevista foram os planos de governo, em longo prazo, para se combater a escassez hídrica em períodos de seca. Caiado pontuou que, a despeito da excepcionalidade da estiagem na capital este ano – 130 dias sem chuva – teve uma postura proativa diante do problema.

“Logo em abril, quando recebi as primeiras previsões da meteorologia de uma seca prolongada, já decretei o estado de alerta. Adotamos uma série de medidas para conscientizar o cidadão”, disse, mencionando o projeto “Banja & Sato”, da Saneago, e o trabalho feito junto a produtores rurais, que também atenderam o chamado do governo para doar parte de seus reservatórios.

“Conseguimos não só salvar os produtores rurais, bem como a população de Goiânia, que não ficou um dia sequer sem água. Resultado de um governo que não se acomoda em ficar dentro do ar refrigerado. Gestão é isso: ter coragem para enfrentar os problemas”, afirmou Caiado.

Para o ano que vem, o governador assegurou que sua gestão terá condições de ampliar projetos que visem não apenas evitar o stress hídrico, mas garantir a preservação das nascentes e do meio ambiente como um todo, a exemplo do programa “Juntos pelo Araguaia”.

Em sua segunda participação na Rádio Interativa este ano, Caiado também falou sobre questões relacionadas ao pagamento do piso salarial para os professores. “A reivindicação é muito justa. Na primeira chance que tiver para fazer reajustes, a Educação certamente será atendida”, afirmou.

Por fim, o governador destacou sua articulação junto ao Supremo Tribunal Federal para negociar os desdobramentos da decisão da corte de que as Emendas Constitucionais 54 e 55, aprovadas em 2017, pela Assembleia Legislativa, são inconstitucionais. As emendas retiraram da contabilidade de gastos com pessoal, para fins de cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), os custos com pensionistas e com o imposto de renda retido na fonte de servidores públicos.

 

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