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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Assembleia

Líder do governo acredita que PEC da Educação pode ser aprovada ainda em 2019

Deputado apresentou PEC nesta semana. Foto: Portal Alego

Postado em 23 de novembro de 2019 por Samuel Straioto
Líder do governo acredita que PEC da Educação pode ser aprovada ainda em 2019
Deputado apresentou PEC nesta semana. Foto: Portal Alego

Samuel Straioto

O líder do governo na
Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Bruno Peixoto (MDB) espera que seja
aprovado ainda este ano a Proposta de Emenda à Constituição Estadual relativa
que promove ajustes orçamentários na área da Educação. A proposta foi
apresentada na sessão da última quinta-feira e agora há um período de
interstício de dez sessões ordinárias para que o texto comece a ser analisado
na Comissão de Constituição e Justiça da Casa.

Caso a PEC seja aprovada, será
corrigido texto da PEC aprovada em setembro e destaca que passa a vigorar
determinando que “o Estado aplicará, anualmente, no mínimo 25% da receita
resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino”.

Bruno Peixoto, justificou
ainda que a mudança resolve uma questão contábil, que poderia gerar
questionamentos no futuro em relação aos recursos aplicados em Educação, que
tem previsão constitucional. 

“Estamos apenas replicando
o texto da Constituição Federal para a Constituição Estadual, garantindo que,
no mínimo 25%, sejam destinados à Educação. E evidentemente, dentro dos 25%,
estejam assegurados 2% para a UEG”, informou o parlamentar.

O deputado acredita que
será possível votar o texto ainda este ano. Vale ressaltar que está num período
de interstício regimental a PEC da Previdência que estará apta para ser
analisada no início de dezembro nas comissões. A intenção é convocar sessões
extraordinárias para debater o assunto, o que poderia facilitar a manutenção de
mais sessões para que seja discutida e PEC da Educação.

A juíza Patrícia Dias
Bretas, da 5ª Vara da Fazenda Pública Estadual, acatou ação movida pelo
deputado Cláudio Meirelles (PTC) em que foi destacado que a PEC aprovada em
setembro pela Assembleia Legislativa, de autoria do deputado estadual Vinícius
Cirqueira (Pros), tratava de outro assunto e teria tramitado fora do prazo
regimental.  A liminar suspendeu os
efeitos da emenda até o julgamento definitivo do mérito e estabeleceu multa de
até R$ 100 mil em caso de descumprimento. 

 

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