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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Injúria Racial

Suspeita de racismo não é moradora do Aldeia do Vale, afirma condomínio

Através de nota, o condomínio informou que “tudo não passou de um trote criminoso por alguém que nunca residiu aqui” – Foto: Divulgação

Postado em 28 de outubro de 2020 por Redação
Suspeita de racismo não é moradora do Aldeia do Vale
Através de nota

Igor Afonso

Ainda na noite do último sábado (27), após um caso de
racismo ser denunciado pelos donos de uma hamburgueria de Goiânia e ganhar
grande repercussão, o Aldeia do Vale se pronunciou por meio de nota e informou
que o cliente do aplicativo não é morador do condomínio.

De acordo com a nota, o condomínio “recebeu, no início da
noite, a informação da Delegacia Estadual de Crimes Cibernéticos acerca do nome
da pessoa que cometeu o crime de racismo na noite do dia 25/10 e, que,
imediatamente, verificou que ela não é moradora do condomínio”.

O condomínio criticou também a forma como uma manifestação
da classe de entregadores e motociclistas aconteceu na porta do condomínio. “[…]
foi necessário pedir apoio policial para organizar a manifestação e garantir a
segurança de todos.  Eles protestaram
bradando palavras de (des)ordem como “QUEIMEM OS RACISTAS”, “BURGUESES #*$%”,
“MORTE AOS RIQUINHOS” entre outras”, cita a nota.

Por fim, a nota do condomínio ressalta que “tudo não passou
de um trote criminoso por alguém que nunca residiu aqui”, informou que a
Polícia Civil continuará as apurações para determinar quem é o culpado e o condomínio
“tomará todas as medidas cabíveis para responsabilizar os responsáveis por este
absurdo”.

Relembre o caso:

O entregador de uma hamburgueria de Goiânia foi vítima de racismo no último domingo (25). Na ocasião, a suposta moradora do condomínio Aldeia do Vale enviou mensagens para o estabelecimento pedindo que eles enviassem um entregador branco:  “Eu não vou permitir esse macaco”. 

“Esse preto não vai entrar no meu condomínio”, escreveu em uma mensagem e logo após ela pede para “mandar outro motoboy que seja branco”. A funcionária então responde que não tolera racismo e que ela não receberia o pedido, já a cliente responde que “não uso restaurante judaico”. 

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