Estudo avalia efeitos do isolamento social na saúde das mulheres
A queda no convívio social, a diminuição das atividades de lazer pode afetar negativamente a qualidade de vida das mulheres. – Reprodução
Ana Julia Borba
Uma pesquisa de mestrado que está sendo desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFT) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) avalia como as mulheres estão enfrentando o período de isolamento social causado em razão da pandemia causada pelo novo Coronavírus.
O estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida e do sono, a fadiga e a saúde mental, comparando mulheres sadias com as que têm doenças reumatológicas. A pesquisa está sendo desenvolvida convidando voluntárias, acima de 18 anos, que tenham, ou não, doenças reumatológicas, de qualquer região do país. As participantes precisam responder ao questionário online , que leva cerca de 15 minutos, e ficará disponível até março de 2021.
O mestrando Gabriel Bernardi, responsável pela pesquisa, juntamente com a docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio), Paula Regina Serrão, afirma que a queda no convívio social, a diminuição das atividades de lazer pode afetar negativamente a qualidade de vida das mulheres, podendo ocasionar em doenças psicológicas, como a depressão e ansiedade.
“Mulheres com doenças reumatológicas, como fibromialgia, artrose e artrite, têm um perfil psicossocial que as tornam ainda mais suscetíveis a terem alterações na qualidade de vida, diante do cenário atual”, comentou o mestrando.