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domingo, 24 de novembro de 2024
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Pele Hidratatada

Dermocosméticos e cosméticos: saiba a diferença na hora de fazer skincare

Dermatologista explique que enquanto um é usado para a manutenção dos cuidados diários, o outro age além da epiderme e trata a pele – Foto: Divulgação

Postado em 26 de novembro de 2020 por Redação
Dermocosméticos e cosméticos: saiba a diferença na hora de fazer skincare
Dermatologista explique que enquanto um é usado para a manutenção dos cuidados diários

Igor Afonso

A rotina de cuidados com a pele vem se tornando cada vez mais popular. Em 2019, o Google listou os assuntos mais procurados pelos brasileiros e em skincare, alguns assuntos tiveram um pico de aumento em relação a 2018.

 

Seja por autocuidado ou por uma preocupação em envelhecer bem, a dermatologista Hellisse Bastos aponta que é preciso se atentar ao tipo de produto utilizado, isso porque existem os cosméticos e os dermocosméticos.

 

A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, denomina dermocosméticos são todos os produtos que possuem em sua composição ativos farmacológicos que agem além da epiderme e atingem as camadas mais profundas da pele tratando de dentro para fora.

 

“Eles possuem a eficácia comprovada por pesquisas científicas, além de clinicamente testados, onde a formulação dos ingredientes age como um tratamento”, explica Hellisse, que aponta ainda que esse é tipo de produto ideal para que quer resultados eficientes à médio ou longo prazo, já que eles possuem, por exemplo, ativos tipo ácido salicílico, ácido glicólico e ou retinóico, que fazem o tratamento dos poros e minimizam os sinais do envelhecimento e manchas. 

 

Dentre os dermocosméticos há ainda a separação entre os dermatológicos e não-dermatológicos. “Nos dermatológicos há um cuidado quanto a eficácia no sentido de que a prescrição busca as quantidades ideais para um resultado potencializado e por isso a recomendação deve ser do dermatologista”, aponta Hellisse Bastos.

 

“Já os cosméticos são ativos de ação instantânea, mas que não cuidam da pele à longo prazo ou geram alterações fisiológicas como os dermocosméticos. A importância de saber se os produtos possuem ou não essas substâncias é a eficácia da rotina de cuidados à longo prazo”, completa a dermatologista. 

 

Isso não quer dizer que os cosméticos não sejam bons para a rotina de cuidados com a pele. Esses produtos são extremamente eficientes no resultado imediato — à exemplo um primer associado a uma base com efeito matte para diminuir os poros em uma maquiagem. 

 

Além do tipo de produto, é importante observar aspectos como tipo e cor de pele. “No Brasil temos 90% das pessoas com pele de mista à oleosa. A seca é geralmente em mulheres que usam anticoncepcional à longo prazo ou as mais velhas”, exemplifica. 

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