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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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MEC lança jogo virtual para ajudar na alfabetização de crianças

Ferramenta já pode ser baixada gratuitamente para celulares, tablets e computadores | Foto: ABr

Postado em 27 de novembro de 2020 por Nielton Soares
MEC lança jogo virtual para ajudar na alfabetização de crianças
Ferramenta já pode ser baixada gratuitamente para celulares

Ajudar o processo de
alfabetização de crianças entre 4 e 9 anos de idade, de forma lúdica, é o
objetivo do Graphogame. Lançado pelo Ministério da Educação nesta sexta-feira
(27), em Brasília, o jogo para celulares, tablets ou computadores, desenvolvido
por pesquisadores finlandeses, já é utilizado por 30 países e foi traduzido para
25 línguas.

No Brasil, o projeto foi adaptado
pelo Instituto de Cérebro, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul. Na prática, o aplicativo usa uma metodologia que estimula o
desenvolvimento da consciência dos sons da língua oral e sua relação com
figuras, em um processo chamado de instrução fônica.

“Esse programa não visa
substituir o professor. É apenas uma ferramenta de apoio à alfabetização”,
ressaltou o ministro da Educação, Milton Ribeiro.

A ferramenta pode ser baixada
gratuitamente para celulares, tablets e computadores com sistema operacional
Android e IOS ou Windows. Depois que o download é feito, o programa funciona
offline, ou seja, sem necessidade de conectar à internet. Como o público-alvo
da iniciativa são crianças de baixa renda, o secretário nacional de
Alfabetização, Carlos Nadalim, lembrou que das 130 mil escolas públicas
brasileiras, 126 mil estão conectadas à rede mundial de computadores, segundo
ele, isso possibilita que o programa seja instalado nos equipamentos das
famílias interessadas.

Evidências científicas mostram
que o aplicativo é efetivo principalmente quando utilizado pela criança sob
supervisão e com o engajamento de um adulto e a recomendação é que ela seja
usada por, no máximo, 15 minutos por dia pelas crianças. “Não há previsão de
licenciamento para professores acompanharem online a evolução das crianças, o
que não é considerado crucial para a ferramenta, mas o Instituto do Cérebro
comandará um estudo de impacto ao longo de 12 meses, prazo de validade do
contrato – o governo pretende renovar sua licença”, informou o ministério.
(ABr)

 

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