Goiânia registra maior inflação em novembro entre capitais, segundo INPC
O índice brasileiro ficou na casa de 0,95% no período, com avanço de 0,89% ante outubro | Foto: reprodução
O Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC) de novembro registrou alta de 0,95%. A variação é maior que a
de outubro, que subiu 0,89%. Os dados foram divulgados pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O maior resultado foi de Goiânia
(1,40%). A explicação é a elevação nos preços das carnes (9,43%) e na energia
elétrica (3,78%).
Segundo o órgão, esse é o maior
resultado para o mês de novembro desde 2015, quando a taxa ficou em 1,11%.
No ano, o INPC acumula alta de
3,93%. Nos últimos 12 meses, o índice é de 5,2% e ficou acima dos 4,77% registrados
no período imediatamente anterior. Em novembro do ano passado, o índice era de
0,54%.
“Os pesos dos alimentos são
maiores no INPC do que no IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo],
então, a aceleração dos últimos meses é por conta disso, dos alimentos,
efetivamente”, afirmou o gerente da pesquisa Pedro Kislanov.
Alimentos
O INPC é calculado com base nos
gastos das famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos, sendo que a
fonte da chefia da família é assalariada.
De acordo com o estudo, os
produtos alimentícios subiram de 2,11% em outubro para 2,65% em novembro. No
caso dos não alimentícios, apesar da alta de 0,42%, o percentual ficou abaixo
de outubro, quando registrou 0,52%.
Regiões
O indicador que compreende as
regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, do Recife, de Salvador, Belo
Horizonte, Vitória, do Rio de Janeiro, de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre,
além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco,
São Luís e Aracaju, mostrou que todas as áreas pesquisadas tiveram inflação em
novembro.
O menor índice, por sua vez,
ficou com a região metropolitana de Belém (0,36%), por causa do recuo nos
preços da energia elétrica (-1,72%).