Vacinação contra gripe depende de intervalo de 14 dias da imunização da Covid-19
A meta do governo é imunizar 79,7 milhões de pessoas dos grupos prioritários: crianças, gestantes, profissionais de saúde, idosos e outros | Foto: reprodução
O Ministério da Saúde e as
secretarias estaduais e municipais de saúde começam na segunda-feira (12) a
campanha de vacinação contra a gripe. Além de evitar complicações decorrentes
da gripe causada pelo vírus, a vacinação ganha uma outra importância no momento.
Com diversos estados com leitos
de unidades de terapia intensiva (UTI) lotados e filas de espera em função da
pandemia do novo coronavírus, a iniciativa também é importante para evitar uma
sobrecarga nos sistemas de saúde.
O público estimado pelo ministério
é de 79,7 milhões de pessoas e o objetivo é vacinar pelo menos nove em cada dez
pessoas dos grupos prioritários.
Os grupos serão organizados para
vacinação em três etapas. Os dias de mobilização, chamados de dias D, serão
definidos em cada município pela Secretaria de Saúde local.
Os grupos prioritários são:
– Crianças de 6 meses a menores
de 6 anos;
– Gestantes;
– Puérperas;
– Povos indígenas;
– Trabalhadores de saúde;
– Pessoas com 60 anos ou mais;
– Professores;
– Portadores de doenças crônicas
não transmissíveis;
– Pessoas com deficiência
permanente;
– Forças de segurança, de
salvamento e armadas;
– Caminhoneiros;
– Trabalhadores do transporte
coletivo de passageiros;
– Funcionários trabalhando em
prisões e unidades de internação;
– Adolescentes cumprindo medidas
socioeducativas em unidades de internação;
– População privada de liberdade.
Covid-19
O Ministério da Saúde não
recomenda que seja feita a aplicação das vacinas contra a Covid-19 e contra a
influenza conjuntamente. A pasta recomenda que as pessoas que estiverem nos
grupos prioritários procurem se vacinar antes contra a Covid-19. Especialistas
recomendam pelo menos uma diferença de 14 dias entre uma e outra. (ABr)