Na noite desta terça feira (17/08) foi concluída a votação de segundo turno sobre a alteração na constituição que prevê a volta das coligações partidárias nas eleições. A PEC foi aprovada com 347 votos a favor e 135 contra, precisava de 308 dos 513 deputados aprovarem para ela passar.

O próximo passo é o projeto ir para votação no Senado, e para entrar em vigor nas eleições de 2022, ela precisa ser aprovada antes do mês de outubro deste ano.

A expectativa é que ela entre em votação no Senado, mas lá, o resultado pode ser bem diferente, pois ao contrário dos deputados, os senadores não tem mudanças em seus cenários de eleição com essa PEC, algo que não os motiva a votar favorável a ela.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), já sinalizou a Arthur Lira (PP), atual comandante da Câmara, que a pauta irá entrar em votação. Nas últimas eleições, os candidatos só somavam votos aos colegas partidários para bater o coeficiente eleitoral, que é considerado por cientistas políticos como um modo mais efetivo do que a maneira que a Câmara deseja retomar, que da força somente aos grandes partidos e incentiva a criação de novas siglas.

Outro ponto que a PEC procura alterar, é a data da posse dos executivos eleitos, que até então é no dia 1º de janeiro, e passaria a ser dia 5 de janeiro para presidente, e dia 6 de janeiro para governadores e prefeitos.