Por que as promoções da Black Friday precisam de cuidados?
A Black Friday, originária dos Estados Unidos, já faz parte do calendário do comércio no Brasil. Mas no país há muitas controvérsias sobre as promoções apresentadas pelas empresas. Por isso, o Procon Goiás orienta os consumidores sobre as compras presenciais ou on-line no próximo dia 26. Além disso, neste ano, será a segunda edição a […]
A Black Friday, originária dos Estados Unidos, já faz parte do calendário do comércio no Brasil. Mas no país há muitas controvérsias sobre as promoções apresentadas pelas empresas. Por isso, o Procon Goiás orienta os consumidores sobre as compras presenciais ou on-line no próximo dia 26.
Além disso, neste ano, será a segunda edição a ser realizada durante a pandemia da Covid-19. O órgão tem monitorado a dinâmica econômica. A primeira dela é sobre a paralisação das fábricas no período mais crítico da pandemia, resultando na diminuição dos produtos em estoque, o que resultaria em descontos menos expressivos neste ano.
De acordo com o Procon-GO, o efeito pôde ser sentido ao logo do ano passado. Quando o consumidor precisou fazer prioridades e monitoramento, como pesquisa de preços para não comprometer o orçamento familiar.
Em Goiás, a Lei Estadual nº 19.607/17 obriga que os fornecedores goianos informem ao consumidor o histórico de preços de produtos e serviços em promoção referente ao período dos últimos 12 meses.
O que pode evitar o golpe da “metade do dobro”, uma prática abusiva comum nos períodos de grandes promoções. A fraude consiste em aumentar de forma gradativa os preços dos produtos nas vésperas de um grande evento para anunciar uma falsa promoção na data escolhida, o que é proibido pelo Código de Defesa de Consumidor.
Compras on-line
A tendência com a pandemia são as compras on-line nesse período, conforme a pesquisa Barometro Covid-19 em relação às mudanças de hábitos, realizada pela consultoria Kantar em todo o mundo, houve um crescimento de 30% das vendas nessa modalidade no Brasil. Com isso, cresceram também o número de golpes relacionado aos e-commerces.
Assim, o consumidor deve se atentar às promoções com valores bem abaixo do praticado no mercado. “Geralmente, os golpistas se apóiam nessas superpromoções para atrair os consumidores mais ingênuos”, aponta o superintendente do Procon Goiás, Alex Augusto Vaz.