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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Sequelas

Neurocirurgião analisa caso de Rodrigo Mussi e comenta sobre possíveis sequelas

Roberto Oberg afirma que traumatismo craniano encefálico é classificado de três maneiras

Postado em 2 de abril de 2022 por Maria Paula Borges

Após sofrer um acidente, o ex-participante do Big Brother Brasil 2022 (BBB 22) sofreu traumatismo craniano e fraturas no corpo. Ele passou por uma cirurgia múltipla, na cabeça e na perna. Segundo o boletim divulgado na última quinta-feira (31/3) pela assessoria, o estado de Rodrigo é delicado, mas estável. Sobre possíveis sequelas, o neurocirurgião Roberto Oberg explica os níveis de gravidade do traumatismo craniano. As informações são do Extra.

Segundo Oberg, o traumatismo craniano encefálico (TCE) é classificado de três maneiras. “Classificamos o traumatismo craniano encefálico (TCE) de três maneiras, e a avaliação é feita pela escala de coma de Glasgow, onde vemos o quanto o paciente está ou não consciente. Isso (é feito) através da abertura dos olhos, da resposta verbal e vendo se ele obedece ordens para mexer membros do corpo, como braços e pernas. A escala vai de três a 15 pontos. Entre 13 e 15, o TCE é classificado como leve; de 8 a 12, moderado; e abaixo de 8, mais grave”.

A assessoria do ex-BBB informou que o Hospital das Clínicas, onde Rodrigo está internado, não emitirá boletins médicos e que as informações serão repassadas diretamente aos familiares e será divulgada mediante aprovação. Portanto, o especialista explica que os casos são individuais em relação a sequelas e que, diante das informações que temos, é difícil entender o que realmente aconteceu.

“Cada dia tem que ser bem avaliado e monitorado. As sequelas variam de acordo com as regiões do cérebro acometidas. Elas podem ser motoras, na fala ou déficit cognitivos, por exemplo. Dependendo da patologia e das medidas que são feitas, existem casos em que o paciente se recupera 100%”, reforça o neurocirurgião.

De acordo com o Metrópoles, o ex-BBB passou por um procedimento para a introdução de um cateter intracraniano que, segundo Oberg, serve para monitorar a pressão de dentro da cabeça. “É algo teoricamente simples e rápido, em que é feito só um pequeno furo na cabeça. O cateter tem a função de monitorar a pressão do crânio. Se ela sobe, significa que algo está acontecendo, como um edema ou aumento de sangramento”.

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