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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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Decisão

Câmara aprova moção de louvor a profissionais que denunciaram estupro de mulher durante parto

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (14/7), moção de louvor a enfermeiros e outros profissionais de saúde que denunciaram o estupro feito pelo médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, durante um parto.

Postado em 14 de julho de 2022 por Ana Bárbara Quêtto

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (14/7), moção de louvor a enfermeiros e outros profissionais de saúde que denunciaram o estupro feito pelo médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, durante um parto.

A deputada e enfermeira, Carmen Zanotto (Cidadania-SC), apresentou a moção. Dessa forma, ela observou que, entre 2015 e 2022, os serviços de saúde no Rio de Janeiro, onde o crime ocorreu, registraram 177 estupros.

“Precisamos motivar os profissionais que tomam conhecimento a fazer denúncias e não se calar, independentemente do nível hierárquico de quem comete este tipo de violência”, declarou.

“Essa Casa não pode se calar frente ao estupro. Nossa gratidão aos profissionais de enfermagem que tiveram a coragem de denunciar este crime”, destacou a deputada Erika Kokay (PT-DF).

Giovani foi preso, no último domingo (10/7), em flagrante. O médico está preso em uma cela da galeria F Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira.

Leia também: Preso por estupro, anestesista ficará isolado em cela após ser ameaçado por outros detentos

Relembre o crime

Segundo investigadores, Quintella assediou sexualmente da vítima enquanto ela estava inconsciente e em trabalho de parto, no Hospital da Mulher Heloneida Studart em São João de Meriti, Rio de Janeiro.

A prisão do médico ocorreu após funcionários da unidade de saúde filmarem o médico colocando o pênis na boca da paciente enquanto participava do parto dela.

O suspeito aplicava uma quantidade consideravelmente grande de sedativo em mulheres grávidas. Assim, a equipe médica passou a desconfiar do comportamento do anestesista.

Ele foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão.

Leia também: Conselho de Medicina do Rio suspende provisoriamente anestesista acusado de estupro

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