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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Corpo carbonizado

MPGO denuncia três envolvidos na morte de corretor de imóveis em Rio Verde; Entenda

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou Renato de Souza, Rogério Oliveira Muniz e Rogério Teles Borges pela morte do corretor de imóveis Wellington Luiz Ferreira Freitas, de 67 anos, que ocorreu no dia 20 de junho, em Rio Verde.

Postado em 14 de julho de 2022 por Ana Bárbara Quêtto

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou Renato de Souza, Rogério Oliveira Muniz e Rogério Teles Borges pela morte do corretor de imóveis Wellington Luiz Ferreira Freitas, de 67 anos, que ocorreu no dia 20 de junho, em Rio Verde.

Segundo o promotor de Justiça Paulo Brondi, a vítima foi morta a pedido de Renato de Souza, que não queria pagar uma dívida de R$ 20.733.249,70. Comissão de venda de propriedade rural adquirida por Renato.

Como Wellington vinha cobrando o pagamento do valor, Renato decidiu contratar Rogério, ofereceu-lhe R$ 150 mil e ordenou que matasse o corretor. Após aceitar a proposta, o mandante fez dois depósitos para o atirador nos valores de R$ 20 mil e R$ 10 mil, a título de adiantamento.

Rogério, então, fingiu interesse em comprar uma terra de Wellington, como desculpa para se encontrarem. No dia do crime, a vítima levou Muniz até fazenda dele, a fim de tentar vendê-la.

Já na propriedade rural, enquanto ambos estavam no interior do carro do corretor, Rogério o imobilizou com uma corda e o enforcou. Por ter acreditado na morte de Wellington, ele deixou o corpo no local e fugiu.

Mais tarde, Muniz recebeu um telefonema, do também denunciado Rogério Teles, exigindo que ele “terminasse o serviço”. Com isso, o executor voltou para a fazenda e colocou o corpo da vítima em fogo, com intuito de apagar qualquer evidência.

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A denúncia

De acordo com a denúncia, Teles estava vigiando o parceiro, além de oferecer apoio logístico. Assim, os réus foram denunciados por:

– Renato de Souza: homicídio qualificado – artigo 121, parágrafo 2º, incisos I (motivo torpe), III (asfixia e fogo) e IV (dissimulação), e parágrafo 4º (segunda parte), e fraude processual – 347, parágrafo único, ambos do Código Penal, em concurso material;

– Rogério Oliveira Muniz: homicídio qualificado – artigo 121, parágrafo 2º, incisos I (promessa de recompensa), III (asfixia e fogo) e IV (dissimulação), e parágrafo 4º (segunda parte), e fraude processual – 347, parágrafo único, ambos do Código Penal, em concurso material;

– Rogério Teles Borges: homicídio qualificado – artigo 121, parágrafo 2º, III (asfixia e fogo) e IV (dissimulação), e §4º (segunda parte), do Código Penal.

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