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sábado, 23 de novembro de 2024
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Eleições

Aliado aposta em permanência de Lissauer mesmo sem aval de Caiado

Presidente da Assembleia construiu apoios importantes, mas ligados ao governador

Postado em 25 de julho de 2022 por Francisco Costa

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) Lissauer Vieira (PSD) não deve deixar a base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), mesmo não sendo escolhido como pré-candidato ao Senado como nome único na chapa. Segundo aliados, migrar para um grupo opositor faria com que ele perdesse apoios importantes para sua pré-candidatura, como parte dos deputados estaduais que já o endossaram – Francisco Oliveira (União Brasil), Amauri Ribeiro (União Brasil), Virmondes Cruvinel (União Brasil) e outros ligados ao mandatário do Estado. 

Dito isto, o caminho mais provável é que o presidente da Assembleia dispute o pleito como candidato isolado, o que ele sempre foi contrário. O presidente estadual do PSD Vilmar Rocha esteve com Caiado recentemente e o governador teria deixado claro que as candidaturas serão isoladas, pois não pretende interferir nos partidos. A informação apurada é que o bom desempenho de delegado Waldir Soares (União Brasil) ao Senado impossibilita de barrá-lo. Já o presidente do PP Goiás Alexandre Baldy teria apenas comunicado ao gestor que disputaria a Casa Alta – nos bastidores, Baldy é visto como um dos pré-candidatos com melhor estrutura.

Assim, nem Lissauer e nem o senador Luiz do Carmo (PSC), que também defende a tese de nome único na base, seriam atendidos. No caso do presidente da Assembleia, ele não poderia, por exemplo, migrar para a chapa de Marconi Perillo (PSDB) por causa dos apoios – mesmo o tucano sendo amigo de longa data de Vilmar Rocha.

“Lissauer construiu apoios que podem ruir se ele for para outra coligação”, reforça uma fonte. “O PSD tem muito a oferecer. Se Marconi tiver estrutura política partidária para equilibrar o jogo…”, avalia a possibilidade.

Já em relação ao ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha, a informação é que o pré-candidato ofereceu a Lissauer a vice. O deputado federal e postulante ao Senado João Campos (Republicanos) também teria conversado com Vilmar e declarou que não abre mão da disputa à Casa Alta do Congresso. Ele também defende a composição com com o presidente da Alego na vice.

Lissauer estaria interessado somente na disputa ao Senado. Para ele, então, restaria a disputa ao Senado de forma isolada, o que não o agrada. 

Em outra situação, se ele desistir da disputa ou mesmo migrar para outra pré-candidatura, o PSD, talvez, se visse com mais liberdade de negociação com Marconi ou Mendanha. As convenções seguem até 5 de agosto. Até lá as articulações continuam.

Não emplacou

É preciso pontuar, o nome de Lissauer ao Senado não emplacou nas pesquisas. Segundo o levantamento Goiás Pesquisas/Mais Goiás divulgado no domingo (24), o deputado estadual 4,87% das intenções de voto. 

Ele ficou atrás de delegado Waldir, 20,34%; Wilder Morais (PL), 13,03%; Vanderlei Azevedo (PT), 8,65%; Alexandre Baldy (PP), 8,16%; e João Campos (Republicanos), 4,99%. Ficou à frente de Leonardo Rizzo (Novo), 4,51%; Luiz do Carmo, 2,8%; e Eduardo Rodovalho (Pros), 1,34%.

O instituto ouviu 821 eleitores de 19 a 20 de julho. A margem de erro é de 3,42 pontos percentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança de 95%. Os números de inscrição são Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob os números BR-08126/2022 GO-00832/2022.

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