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sábado, 23 de novembro de 2024
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Monkeypox

Goiás apresenta aumento de 30 casos confirmados de varíola dos macacos em 21 dias

Até o momento, não há casos de internação hospitalar em Goiânia, no entanto, confirmados estão sendo monitorados pelo Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde (Cievs) do município

Postado em 2 de agosto de 2022 por Ana Bárbara Quêtto

Segundo dados do boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), o estado aumentou de 2 para 32 casos confirmados de varíola dos macacos em 21 dias. O documento, que foi divulgado nesta segunda-feira (1/8), revela que todos os casos são homens, com idades entre 23 e 43 anos.

As duas primeiras aparições da doença foram confirmadas no dia 11 de julho, em Aparecida de Goiânia. Desde então, os atingidos têm crescido em Goiás. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), informa que, até esta terça-feira (2/8), 29 casos da varíola dos macacos foram confirmados na capital.

As cidades de Goiás e Luziânia, no Entorno do Distrito Federal (DF) também registraram seus primeiros infectados. Aparecida de Goiânia permanece com dois e Itaberaí tem um. Além desses, o estado possui 54 casos suspeitos e 17 descartados.

De acordo com a SES, dos 54 suspeitos, 41 são de Goiânia, cinco de Aparecida e dois em Valparaíso. Cidades do interior goiano, como Inhumas, Abadia de Goiás, Chapadão do Céu, Jaraguá, Itauçu e Faina têm um suspeito cada.

Até o momento, não há casos de internação hospitalar em Goiânia, no entanto, confirmados estão sendo monitorados pelo Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde (Cievs) do município.

Leia também: Tecovirimat: remédio contra varíola dos macacos anunciado pelo MS nunca teve eficácia testada em humanos

A SMS ainda esclarece que, entre os 29 atingidos, a maioria tem histórico de viagem a São Paulo, Rio de Janeiro, países com transmissão comprovada, ou contato com pessoas que realizaram viagens a esses locais.

Cada exame diagnóstico é enviado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para análise. Por nota, a Prefeitura de Aparecida, região metropolitana da capital, informou que as duas reações epidemiológicas foram confirmadas pelo método laboratorial. 

Os dois homens que entraram em contato com a varíola, em Aparecida de Goiânia, já receberam alta do isolamento, ou seja, foram curados.

Transmissão

A transmissão ocorre por contato físico com alguém que tenha sintomas, contato com as lesões, crostas, fluidos corporais, gotículas respiratórias. Além do toque em materiais contaminados, como roupas de cama e talheres que tenham sido utilizados por pessoas que estejam sintomáticas.

Leia também: Vacinas contra Varíola dos Macacos devem chegar ao Brasil em setembro, diz Ministério da Saúde

Sintomas

Os sintomas mais comuns podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Assim, há possibilidades de confundir a varíola dos macacos com uma gripe, por exemplo.

Já as erupções cutâneas na pele passam por etapas. Em um primeiro momento podem parecer sífilis, ou varicela. Após a vermelhidão, elas ganham volume e foram-se bolhas. Por fim, criam cascas.

Tratamento

Ainda não há um tratamento específico para a varíola dos macacos, mas os quadros clínicos costumam ser leves.

O risco de agravamento ocorre em pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes e crianças com menos de 8 anos.

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