Pacheco pede que período eleitoral seja baseado em verdades e com pacificidade
Pacheco sugeriu que os brasileiros tenham “pacificação dos ânimos” durante o período eleitoral e que o tom eleitoral seja “sério, baseado em verdades e boas propostas”
Em meio a uma nova onda de ataques de Jair Bolsonaro (PL), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco saiu (PSD-MG) nesta quarta-feira (3) em defesa das urnas eletrônicas e disse que dará posse em 1º de janeiro ao chefe do Executivo que será eleito por intermédio das urnas.
Pacheco sugeriu que os brasileiros tenham “pacificação dos ânimos” durante o período eleitoral e que o tom eleitoral seja “sério, baseado em verdades e boas propostas”. Acrescentou que a legitimidade do vencedor do pleito deve ser reconhecida assim que for proclamado o resultado das urnas. A fala de Rodrigo acontece um dia após Bolsonaro ter atacado ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e novamente, sem fundamentos, ter levantado dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro, em particular as urnas eletrônicas.
O presidente do Senado afirmou que as urnas são motivo de “orgulho nacional” e que ele tem plena confiança no sistema eleitoral brasileiro. O senador mineiro, no entanto, afirmou que as eleições se mostram um “momento desafiador da história nacional” e por isso pediu aos cidadãos e, em particular aos agentes públicos, apaziguamento.
Antes do pronunciamento, Pacheco se reuniu com representantes da Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral, formado por centrais sindicais, associações e entidades da sociedade civil. No encontro, recebeu uma carta do grupo que também critica as ameaças de Bolsonaro em relação ao pleito eleitoral.