O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

sábado, 23 de novembro de 2024
Prisão preventiva

Bolsonarista que matou petista tem alta e vai para prisão

Jorge foi denunciado pelo MP-PR sob acusação de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum.

Postado em 11 de agosto de 2022 por admin

O policial penal Jorge José da Rocha Guaranho recebeu alta médica na tarde da última quinta-feira (10/8) e deve ser encaminhado para o Complexo Médico Penal de Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Guaranho ficou um mês no hospital Ministro Costa Cavalcanti para se recuperar de ferimentos que sofreu em 9 de julho, quando matou o guarda municipal petista Marcelo Arruda, que revidou aos disparos antes de morrer.

Com camisas e cartazes em homenagem a Marcelo, manifestantes fizeram um ato em frente ao hospital, pedindo por justiça. Parentes e amigos do petista também lembraram que o assassinato completou um mês.

“Nos mobilizamos e resolvemos vir para a frente do hospital para fazer um manifesto pacífico. Que a Justiça seja feita e que acabe todo esse ódio”, disse Leonardo Miranda de Arruda, um dos filhos do guarda municipal assassinado.

Jorge foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná sob acusação de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum, com pena que pode variar de 12 a 30 anos de prisão. Ele teve a prisão preventiva decretada.

Após ser atingido por seis tiros, Jorge levou mais de 20 chutes na cabeça em pouco menos de seis minutos, como revelou o UOL, que teve acesso às imagens das câmeras de segurança no local do crime.

Os advogados de Guaranho chegaram a entrar com pedido de revogação da prisão preventiva para que ele permanecesse em prisão domiciliar “em razão do seu estado de saúde e da necessidade de cuidados médicos”. Mas o pedido foi recusado pela Justiça do Paraná.

Na decisão, o juiz Gustavo Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, afirmou ao dizer que Jorge possui personalidade “conflituosa, beligerante e intolerante”, e que o assassinato em ano eleitoral contrapõe a liberdade de escolha na hora do voto.

O magistrado argumenta que, o fato de Jorge atirar diversas vezes indica “audácia do agente e desconsideração com a vida de vítimas secundárias”.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também