Eleitores escolheram, neste domingo (2/10), quem gostariam que ocupasse cargos no Executivo e Legislativo nos próximos quatro anos. Para selecionar essa escolha, é usado o método quoeficiente eleitoral, que faz parte do modelo proporcional.

Primeiro, são somados todos os votos computados em eleição para uma Casa legislativa, como a Câmara dos Deputados, as Assembleias estaduais e a Câmara Distrital. Em seguida, o número é divido pelo total de cadeiras a serem preenchidas em cada Casa, no caso da Câmara, são 513.

Assim, o resultado da conta deve ser o mínimo de votos que um partido necessita ter para conseguir eleger pelo menos um deputado. O quoeficiente partidário, ou seja, quantos candidatos cada legenda pode eleger, é calculado a partir do número total de votos que o partido obteve pelo quoeficiente eleitoral.

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O preenchimento das cadeiras deve ser feito pela ordem dos mais votados, desde que tenham ganhado, no mínimo, 10% de votos necessários para eleger um deputado. Isto é, se uma Assembleia Legislativa com 20 cadeiras receber 10 milhões de votos, significa que, para eleger pelo menos um deputado, cada legenda precisa ter ao menos 500 mil votos.

Se apenas com a divisão não for possível preencher todas as vagas, será feito o cálculo das sobras. Com isso, para cada partido será feita a separação do número total de votos válidos que cada legenda ganhou pelo número de cadeiras que ocupou no cálculo regular somado por um. Os partidos com as maiores médias vão ter direito às cadeira.