Fim de ano: Região da 44 em Goiânia deve receber 6 milhões de turistas até janeiro
A previsão de bons negócios tem animado os empreendedores, com expectativa de movimentação na casa de R$ 8 bilhões
Os meses mais esperados pelos lojistas de Goiânia já se aproximam. De novembro a janeiro, lojas e estabelecimentos da Região da 44 esperam receber mais de 6 milhões de pessoas, um crescimento de 500 mil turistas em relação ao que foi registrado no mesmo período de 2021.
Se preparando para a grande movimentação de fim de ano, os lojistas já estão com várias vagas de emprego temporárias em aberto. Segundo levantamento da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), o polo confeccionista deve gerar cerca de seis mil postos de trabalho temporários, dos quais pelo menos a metade deve ser efetivada.
A previsão de movimentação de negócios tem animado os empreendedores e empreendedoras da região. “Esperamos movimentar cerca de R$ 8 bilhões, um aumento de 14% em relação a 2021, quando a movimentação foi de aproximadamente R$ 7 bilhões”, informa o presidente da AER44, Lauro Naves.
De acordo com o líder empresarial, a região já está recebendo um número maior de turistas de compras, que nos meses finais do ano passam a comprar com maior frequência para montar seus estoques. “Essas vagas que surgem sacionalmente, não são só para vendedores, mas também para várias outras funções. Uma vez que os compradores, de diversas partes do Brasil, começam a vir em maior número e com mais frequência, esses estabelecimentos precisam reforçar seus quadros de funcionários para melhor receber esses turistas”, esclarece Lauro.
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Novas contratações
Ele lembra ainda que essas contratações temporárias no setor de moda e confecção já começam em agosto. “No início do segundo semestre você já tem uma alta demanda por costureiras e outras funções para atuarem nas fábricas. Este ano estimamos que só nas confecções que atuam aqui na 44, tenha se gerado cerca de cinco mil vagas”, informa.
Na comparação com 2021, Lauro reconhece que houve uma pequena redução no número de vagas temporárias geradas no fim de ano, mas ele lembra que 2021 foi um ano a típico. ”Estávamos acabando de sair de uma pandemia e havia, portanto, uma demanda reprimida. No segundo semestre do ano passado vivíamos um momento de retomada. Houve, portanto, um procura alta por mercadorias num curto prazo de tempo. As confecções precisaram correr atrás de mão obra, sendo que muita gente, inclusive, havia mudado de ramo por causa do impacto da pandemia”, explica o líder empresarial.
Lauro Naves avalia que apesar da pequena queda na oferta de vagas, ainda sim os postos de trabalho que serão gerados para este fim de ano são uma grande oportunidade para quem está a procura de emprego. “A variedade de ofertas de vagas é muito grande e vai desde oportunidades para quem tem um curso superior até quem tem pouca experiência e baixa escolaridade”, afirma.
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