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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Opinião

A importância de visibilidade para espaços LGBTI+

Anne Caroline Fernandes Alves é professora mestra e pesquisadora de curso de Direito

Postado em 18 de outubro de 2022 por Redação

Em um mundo globalizado, onde a cultura do respeito, a valorização da diversidade e a promoção da equidade se fazem urgentes e necessárias, é importante destacar nesse espaço um ambiente que promova espaços para relacionamentos inclusivos, seguros e saudáveis, com entretenimento para todas as pessoas. Sim, eu disse todas as pessoas.

O mercado de trabalho para pessoas trans é de uma realidade alarmante, considerando que, segundo dados da Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil, cerca de 82% das mulheres trans no Brasil abandonam o ensino médio entre os 14 e 18 anos de idade em função da discriminação na escola e da falta de apoio familiar. 

Esse cenário gera uma expectativa de vida de apenas 35 anos para essas mulheres, diminuindo para 33, caso sejam negras. É de urgência a criação de políticas públicas, porque não privadas, que combatam preconceitos e crenças sociais negativas, rompendo com o ciclo de inferiorização.

De acordo com o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ (2021), em uma pesquisa focada nas necessidades pessoais e profissionais da população LGBTI+, o que mais importa é que o ambiente seja inclusivo (74%) e, em segundo lugar, que mais referências LGBTI+ entre executivos e executivas (54%) sejam aparentes, seguido por maiores oportunidades de desenvolvimento de carreira (45%).

A sociedade, lugar das mais diversas tramas lgbtfóbicas, é também o espaço onde germinam boas iniciativas que atendem às demandas e esforços para que os direitos humanos da população LGBTI+ sejam considerados e garantidos. 

Assim, é muito importante que ações sejam visibilizadas e sedimentadas na sociedade, não apenas empregando, mas capacitando esses profissionais com uma formação mais técnica e profissionalizante. A dignidade humana passa por caminhos onde toda a sociedade civil contribui para uma coletividade mais diversa e com mais equidade. Humanidade é um direito de todos nós.

Anne Caroline Fernandes Alves é professora mestra e pesquisadora de curso de Direito

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