A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, desembarcou nesta quarta-feira (19/10) em São Paulo, para uma maratona de eventos com foco em reduzir a rejeição feminina ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ela procura mobilizar, ainda mais, o eleitorado evangélico para a disputa contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno. Ao lado de lideranças religiosas, Michelle chorou por causa de um episódio envolvendo sua filha.

A mulher chamou, ainda, o PT de “partido das trevas”. “Estamos aqui para lutar para que esse câncer do partido das trevas se dissipe, saia da nossa nação”, afirmou a primeira-dama.

Michelle chorou ao relembrar um comentário envolvendo a filha Laura, 12, que viralizou no Twitter, no último domingo (16/10). A jornalista Bárbara Garcia escreveu: “pra bolsonarista imbrochável feito o nosso presidente (sic), quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma puta”.

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O comentário faz referência à declaração de Bolsonaro de que “pintou um clima” com as garotas venezuelanas que ele encontrou em Goiás. Em seguida, a primeira-dama pediu que os presentes convencessem parentes e amigos a votarem no marido.

Michelle discursou que o PT “atrasou as obras para escravizar o povo”. “Um homem que não conseguiu levar água para o nordeste agora promete picanha para o povo”, reafirmou.

Por fim, ela mencionou que essa eleição é a luta do “bem contra o mal” e recorreu à Bíblia para criticar os adversários. “A própria Bíblia diz que os sábios se inclinam para a direita e os tolos, para a esquerda”.

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