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sábado, 23 de novembro de 2024
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Iris Rezende pode receber mais uma homenagem em Goiânia

Trata-se do Memorial Iris Rezende Machado, projeto de Clécio Alves que já passou em primeira votação

Postado em 28 de novembro de 2022 por Francisco Costa

Tramita na Câmara de Goiânia mais uma homenagem ao ex-prefeito e ex-governador Iris Rezende, que faleceu em novembro de 2021. Na última semana, a Casa de Leis aprovou em primeira votação o projeto de lei que cria o Memorial Iris Rezende Machado.

O projeto é do vice-presidente da Casa, vereador Clécio Alves (Republicamos), mesmo autor da mudança de nome da Avenida Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende, já aprovada na Casa. De acordo com ele, o intuito é registrar a história e cultura de Goiânia, traduzida por meio do trabalho do líder emedebista.

Segundo ele, o espaço – a ser instalado no Centro Cultural Casa de Vidro, no Jardim Goiás – terá acervo completo sobre a trajetória do ex-governador. Serão fotos, textos e vídeos, bem como itens doados pela família e outros materiais relacionados que existem na Câmara e na prefeitura de Goiânia.

“Vamos criar um acervo completo, da história e trajetória da vida política dele, como expoente da política administrativa da cidade e do estado. Teremos estrutura qualificada, com teatro e cinema, tudo à altura da história de nosso saudoso Iris”, disse Clécio.

Antes de ser votado em segundo turno, o projeto passará pela Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia.

De Castelo Branco para Iris Rezende

No último dia 19, o prefeito em exercício Romário Policarpo (Patriota) sancionou a lei que muda o nome da Avenida Castelo Branco para Agrovia Iris Rezende Machado. O texto, de autoria de Clécio Alves, foi aprovado na Câmara Municipal de Goiânia em 17 de novembro.

A mudança de nome da avenida, vale lembrar, havia sido aprovada anteriormente na Casa, porém, foi vetada pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos). O veto foi mantido pela Câmara após pressão de empresários da região. A votação do projeto deveria ocorrer no dia 16, mas Clécio pediu vista do próprio projeto por temer a recusa da matéria pela presença dos empresários na Casa de Leis. Na ocasião, a galeria estava cheia de comerciantes que protestavam contra a alteração.

Para Clécio, a proposta visa “tirar o nome de um ditador” de uma das vias mais importantes da capital. “Esse projeto vai tirar o nome de um ditador, de um vagabundo, que puniu a população brasileira que nunca fez nada em Goiânia e vai colocar o nome do maior representante do agro do Estado e do Brasil. Se tirar o que Iris Rezende fez em Goiânia não sobra nada, inclusive a Castelo Branco”, disse.

“Os comerciantes terão cinco anos para fazer as adequações, são cinco anos e não cinco dias. E eu reafirmo, se precisar dos R$ 13 milhões que tenho direito [Clécio foi eleito deputado estadual no último dia 2 de outubro] como deputado, eu destino esse dinheiro para comerciantes da Castelo Branco não sofrerem esse prejuízo”, completou.

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