Caiado promete fortalecer lei para limitar liberdade de acusados por estupro, após visita aos pais de Luana
Luana foi sequestrada pelo servente de pedreiro Reidimar Silva, que já havia respondido antes pelo crime de estupro
O governador Ronaldo Caiado (UB) visitou, na tarde desta quinta-feira (1º/12), a família da menina Luana Marcelo Alves, de 12 anos, assassinada no último domingo (27/11), no setor Madre Germana 2, em Goiânia. Recebido pelos pais da menor, Caiado prometeu que irá avançar na legislação para que as pessoas com passagem por estupro tenham a liberdade limitada.
Luana foi sequestrada pelo servente de pedreiro Reidimar Silva, que já havia respondido antes pelo crime de estupro. O suspeito confessou ter matado a vítima, depois que ela resistiu a uma tentativa de abuso sexual.
“É inadmissível e inaceitável. É algo que não pode ser colocado como mais uma estatística. […] Temos de tomar medidas que sejam protetivas à população de Goiás”, afirmou Caiado ao se comprometer no fortalecimento de mais mecanismos para coibir esse tipo de crime.
Em clima de tristeza, o comerciante Robson Marcelo dos Santos, e a diarista Jheiny Hellen, pais da adolescente, receberam o governador de forma reservada e não falaram com a imprensa.
O caso está sob responsabilidade da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), que identificou a autoria do crime e representou pela prisão em flagrante do suspeito Reidimar Silva, de 31 anos, que também é acusado de tentativa de estupro.
Relembre o caso
Luana Marcelo Alves, de 12 anos, desapareceu na manhã do último domingo (27), após sair de casa a pé para comprar salgados em uma mercearia localizada a cerca de 300 metros de sua residência, no setor Madre Germana 2, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, que teve acesso a imagens de câmeras de segurança, a menina fazia o caminho de volta quando foi abordada pelo suspeito em um carro.
Reidimar Silva confessou ter matado a vítima, depois que ela resistiu a uma tentativa de estupro. Em depoimento, ele disse que asfixiou Luana, ateou fogo, enterrou no quintal e colocou cimento por cima, o que dificultou a localização do corpo. O homem também confessou ter consumido álcool e drogas na noite anterior ao crime.
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