Advogados pedem prisão de sobrinho de Bolsonaro ao STF
Segundo o coletivo, Léo Índio representaria um risco à ordem pública e pode decidir fugir a qualquer momento
O Coletivo de Direito Popular, formado por advogados ligados a Universidade Federal Fluminense (UFF), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio. Léo é sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e é investigado por participar dos atos terroristas em Brasília no último dia 8 de janeiro.
O coletivo argumenta que há indícios da atuação de Léo Índio na mobilização que levou bolsonaristas a invadir os prédios dos Três Poderes, na capital federal. Segundo o criminalista Paulo Henrique Lima, principal responsável pela ação, o sobrinho de Bolsonaro representaria um risco à ordem pública e pode decidir fugir a qualquer momento.
O grupo de advogados já moveu uma série de ações contra bolsonaristas. Em uma delas, o ex-presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, ficou proibido de se desfazer do acervo literário da instituição.