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sábado, 23 de novembro de 2024
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Queda

Depois de sete anos consecutivos em alta, liberação de agrotóxicos cai em 2023

Já no primeiro ano de governo Lula, foram aprovados 555 produtos agrotóxico, uma queda de 15% em relação ao ano de 2022

Postado em 11 de janeiro de 2024 por Thais Teixeira
Depois de sete anos consecutivos em alta

Após sete anos consecutivos de alta, nesta última terça-feira (9), foram divulgados, dados pela Coordenação Geral de Agrotóxicos e Afins (CGAA), que mostra uma queda no número de liberação de agrotóxicos no Brasil no ano de 2023.

Já no primeiro ano de governo Lula, foram aprovados 555 produtos agrotóxicos. A quantidade é uma queda de 15% em relação a 2022, ano no qual foi registrado que o Brasil liberou 652 agrotóxicos, um recorde da série histórica, iniciada há 24 anos.

No ano passado, 520 dos pesticidas aprovados são genéricos, isso significa “cópias” de princípios ativos inéditos que podem ser feitas quando caem as patentes ou produtos finais baseados em ingredientes existentes no mercado. Os outros 35 produtos são inéditos.

Para esse ano, 2024, a aprovação dos agrotóxicos deve ser mais rápida. Em vista que o presidente Lula sancionou uma nova lei que acelera o tempo de análise dos produtos, para que eles sejam liberados mais rápido.

Os números divulgados também mostram que 365 agrotóxicos foram liberados para os agricultores. Esses são produtos formulados. Outros 190 foram para uso industrial, conhecidos como produtos técnicos.

No total, 465 produtos são químicos, enquanto 90 são biológicos (hormônios, insetos, vírus), que têm baixo impacto ambiental. Além disso, eles são voltados para agricultura orgânica. Segundo a nova legislação, eles também são considerados agrotóxicos.

Dos 35 pesticidas inéditos, apenas 24 foram liberados para agricultores. A Classificação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), identificou um agrotóxico de alto perigo e mais 14 muito perigosos para o meio ambiente. Para a liberação dos produtos é necessário a aprovação de três órgãos: Anvisa, Ibama e Ministério da Agricultura.

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