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domingo, 24 de novembro de 2024
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Investigação

Centenas de peixes aparecem mortos no Rio Uru, em Heitoraí

Moradores também relatam coloração diferente da água. Até o momento não há suspeita do que possa ter poluído o rio

Postado em 18 de janeiro de 2024 por Alexandre Paes
Batalhão ambiental e Polícia Civil foram acionados para investigação | Foto: Reprodução/Internet

Centenas de peixes apareceram mortos no Rio Uru, em Heitoraí, região central de Goiás. Nas imagens que circulam nas redes sociais é possível ver exemplares de várias espécies e tamanhos boiando às margens do rio, que passa por algumas cidades da região. Segundo o vereador Luís Paulo (UB), que também é geógrafo, os primeiros flagrantes foram registrados na manhã de segunda-feira (16). 

“Aparentemente está vindo de outros municípios. A gente já fez uma denúncia ao Ibama e também ao Batalhão Ambiental para que possa haver uma investigação. Colocamos todas as coordenadas geográficas para saber a verdadeira causa”, diz o parlamentar, que reside em Heitoraí. 

Moradores também relatam coloração diferente da água. Até o momento não há suspeita do que possa ter poluído o rio ou causado a morte dos peixes. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil e pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Estado de Goiás, conforme denúncia feita pelo vereador do município interiorano.

Em entrevista exclusiva ao jornal O Hoje, o geógrafo diz que acredita que existam materiais químicos despejados no rio, e que consequentemente podem estar causando a morte dos peixes. “Essa é uma suposição que faço, mas isso tem que ser comprovado por meio de análise da água e possivelmente até dos próprios animais mortos”, aponta Luís Paulo.

De acordo com ele, também existem possibilidades de aumento de matéria orgânica do próprio rio, que acontece às vezes em algumas regiões de forma natural, principalmente devido ao excesso de calor nos últimos dias. “Visualmente alguns lugares tinham uma coloração pouco avermelhada. Mas não sabemos ainda se é realmente por causa das chuvas, acima dos focos encontrados de peixes mortos ou também por despejo de materiais”, destacou.

“É preciso fazer uma análise criteriosa para saber a verdadeira causa e, principalmente, buscar o foco que foi encontrado na região e saber realmente onde está sendo despejado esse material, de qual ponto, e fizemos uma denúncia com todas as atualizações geográficas para poder ficar mais fácil para os órgãos ambientais estarem procurando o foco”, finalizou o geógrafo que busca respostas para tal crime ambiental.

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