O Governo Federal definiu nesta quarta-feira (31) que a Educação Ambiental (EA) será uma de suas metas para o ano de 2024 a partir do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A programação interdisciplinar tem como objetivo aumentar a conscientização sobre o tema de forma que o trabalho fiscalizador seja compartilhado pelos cidadãos. Vale lembrar que o Brasil irá sediar o G20 de 2024 no Rio de Janeiro sob a missão de “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”.

O Ibama, órgão responsável pela ação, disse que o plano se dará por 63 projetos feitos pelo órgão. Também, prevêem a inclusão de incentivos de escolas públicas e privadas para discussão de temas ambientais como a preservação da fauna e da flora, o uso de agrotóxicos, e as queimadas ilegais. Além disso, o programa conta com a capacitação, ainda em 2024, de professores e educadores atuais, bem como os novos atuantes na área.

De acordo com o presidente do instituto, Rodrigo Agostinho, em nota, diz que espera uma diminuição de futuros crimes ambientais a partir da educação e da conscientização da nova geração através de uma mudança de comportamento. “Só se vai conseguir frear essas irregularidades com educação. A própria fiscalização, que busca induzir a mudança do comportamento das pessoas em relação a empreendimentos em desacordo com a legislação, pode ser pedagógica, mais educativa”.

Em Goiás, os três municípios de Caldas Novas, Marzagão e Rio Quente irão ser beneficiados por uma ação estadual de educação ambiental de uma iniciativa do Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (Pescan), a três horas de distância da Capital de carro. Dito isso, também estão incluídas novas atividades e oficinas educativas para a população em geral, em especial durante as datas comemorativas.

Segundo o chefe do Pescan a reportagem do O HOJE, Maurício Tambellini, diz que algumas das atividades de educação ambiental já estão com datas marcadas para o próximo mês de março,. “A partir do dia oito de março iniciaremos a entrega do nosso livro ambiental sobre o nosso parque a professores das escolas em que poderão ensinar sobre a biodiversidade do cerrado e do nosso parque de forma lúdica e divertida. Por exemplo, a personagem principal é uma Seriema chamada ‘Juruna’”. 

Com isso, Maurício denota que a iniciativa é aberta também para o público de outros municípios, explica que a priorização da entrega e das atividades dos municípios vizinhos é resultado da fácil acessibilidade em relação à distância. Ainda sobre isso, Maurício esclarece que o parque está de portas abertas caso alguma escola queira fazer uma visita programada e que também poderão receber o mesmo material para o incentivo da educação ambiental. 

Enquanto isso, o público pode ter uma vivência ambiental no parque, que faz parte de uma educação ambiental, entre a espera da iniciação dos eventos e dos intervalos dos dias de parques aquáticos. Maurício conta as principais opções de lazer dentro do parque que a população pode escolher, aliando turismo ecológico com a vivência no meio ambiente. “Nós temos três cachoeiras de fácil acesso, a Cachoeira da Cascatinha tem apenas 300 metros de trilha, temos a Cachoeira do Paredão de 1000 metros e a Cachoeira da Confusão 12000 metros, a maior que temos”, diz o chefe do parque. 

Há também a inclusão de estruturas como museu de geologia e taxonomia, e mais de 40 quilômetros de trilhas mais longas para entusiastas com acesso para pedalagem. Além disso, o parque conta com acesso a prática de esportes radicais como escalada, mas Maurício denota a recomendação de um guia e especialista na área.