Polícia conclui investigações de morte de estudante em frente à escola de Anápolis
Ataque de mãe de aluno terminou com estudante de 14 anos morto após facadas
Na tarde desta quinta-feira (29), o Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Anápolis, concluiu as investigações sobre os crimes de homicídio e tentativas de homicídio ocorridas na tarde de 20 de fevereiro em frente à Escola Leiny Lopes, setor Calixtópolis. O adolescente Nicollas L. S. de 14 anos morreu e outros dois meninos ficaram feridos: um de 15, outro de 13.
Conforme apurado pela Polícia Civil, o crime ocorreu por causa de uma rixa antiga entre dois adolescentes, que culminou com o agendamento de uma briga durante uma live no Instagram ocorrida no dia anterior aos fatos.
O inquérito foi finalizado e enviado ao Poder Judiciário contendo o indiciamento de Maria Renata M. R. 43 anos e de seu filho Kaio R. M., 20 anos, pela prática de um homicídio consumado e dois homicídios tentados, todos qualificados já que se utilizaram de uma faca e impossibilitaram a defesa das vítimas, além do indiciamento de Maria Renata pela prática de crime de corrupção de menores.
Toda a ação delitiva foi flagrada por câmeras de vigilância As imagens, que contém cenas fortes, viabilizaram a perfeita individualização das condutas dos envolvidos.
A investigação foi instruída com a oitiva de dezenas de testemunhas, dentre eles testemunhas oculares, familiares das vítimas e responsáveis pela instituição de ensino onde os adolescentes estudavam. O laudo cadavérico de Nicollas, vítima fatal, aponta que a morte se deu por choque circulatório em virtude de um ferimento no ventrículo direito do coração.
O adolescente sobrevivente Pedro, ferido sem gravidade no tórax, já obteve alta e se encontra em casa, na companhia de seus familiares. Na data de ontem, o adolescente sobrevivente Guilherme, que perdera parte do intestino e um rim em virtude da facada que sofrera no abdômen, deixou a UTI e prestou depoimento sobre os fatos.
Os indiciados se encontram sob prisão preventiva, à disposição do Poder Judiciário. O adolescente J. G. ,15 anos, que atuou em conluio com os indiciados, encontra-se internado à disposição da Vara de Infância e Juventude e sua conduta é apurada em procedimento policial que tramita na DEPAI – Anápolis.