A 26º Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza começa neste sábado, a partir das 8h30, em Goiânia. A intenção, segundo o prefeito da capital, Rogério Cruz, é chamar a atenção do público-alvo para a importância dessa vacina, diante do aumento da circulação de vírus respiratórios na região. “Portanto, quanto mais cedo a pessoa tomar a dose, mais rápido ela estará protegida contra as formas mais graves da gripe”, enfatiza.

Ao todo, foram montadas quatro salas de vacina para atender a população. Mas o imunizante foi disponibilizado desde a quarta-feira (20), em todas as 72 salas de vacina do município, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Além disso, quatro unidades ficam com as portas abertas para atender à população, no mesmo horário, aos finais de semana e feriados. 

A SMS informou que recebeu 120 mil doses da vacina trivalente, que protege contra os subtipos do vírus da Influenza A, que são o H1N1, H3N2 e o vírus tipo B. Normalmente, a aplicação das doses ocorre nos meses de abril e maio, mas este ano foi antecipada pelo Ministério da Saúde (MS). A previsão é que a campanha siga até o dia 31 de maio e a meta é imunizar 90% dos grupos prioritários, como os idosos, crianças, gestantes e puérperas. Os demais grupos são considerados público-alvo e não prioritários.

A dose da Influenza pode ser aplicada ao mesmo tempo que outras vacinas, inclusive junto da vacina contra a covid-19, a exceção é a da dengue que precisa de intervalo de 30 dias. Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez, devem tomar duas doses, também respeitando o intervalo de 30 dias.

Em todo o Estado, a Campanha de Vacinação contra a Influenza começou nesta sexta-feira (22). Para a efetivação da campanha, nesta semana, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) começou a distribuir aos municípios, as doses da primeira remessa do imunizante enviada pelo Ministério da Saúde, com 240 mil unidades. 

Público-alvo: Crianças de 6 meses a menores de 6 anos; Pessoas com 60 anos ou mais; Gestantes; Puérperas; Trabalhadores da saúde; Professores dos ensinos básico e superior; Povos indígenas; Pessoas em situação de rua; Profissionais das forças de segurança e de salvamento; Profissionais das Forças Armadas; Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); Pessoas com deficiência permanente; Caminhoneiros; Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo; Trabalhadores portuários; Funcionários do sistema de privação de liberdade; População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas.