Goiás enfrenta alerta de baixa umidade
A umidade tem variado entre 22% e 24%, níveis que exigem atenção redobrada da população
O estado de Goiás, assim como grande parte do Brasil central, está enfrentando um período de estiagem que, embora comum nesta época do ano, tem causado uma significativa queda na umidade relativa do ar, especialmente durante as tardes. Especialista em climatologia alerta que a umidade tem variado entre 22% e 24%, níveis que exigem atenção redobrada da população para evitar problemas de saúde.
De acordo com o gerente do Cimehgo, André Amorim, a causa principal dessa baixa umidade é uma grande massa de ar quente e seco que se instalou sobre a região. “Temos um grande desbloqueio atmosférico, uma grande massa de ar quente seco sobre o Brasil, e isso tem favorecido as condições do tempo para a umidade ficar mais baixa.”
As autoridades de saúde pública estão enfatizando a importância de medidas preventivas durante esse período crítico.
A baixa umidade não afeta apenas os seres humanos, mas também os animais. “A gente pensa que não, mas os animais também sofrem com essa questão, eles têm dificuldade como nós”, destacou. Além disso, há um aumento na proliferação de doenças respiratórias, como gripes, rinites e sinusites. “Neste período, a proliferação de doenças é maior. Você vai nos hospitais e está cheio de gente. Essa situação da umidade relativa agrava muito a saúde.”
As recomendações incluem o uso de umidificadores de ar em ambientes fechados, consumo frequente de água, e atenção especial aos grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias. “É fundamental que todos adotem essas precauções para minimizar os impactos da baixa umidade no dia a dia”, concluiu o gerente.
A população de Goiás deve permanecer atenta aos boletins meteorológicos. Seguir as orientações das autoridades de saúde para enfrentar esse período de seca com segurança e cuidados necessários.