A pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB), enviou uma representação ao Ministério Público Eleitoral solicitando a investigação de Pablo Marçal (PRTB) por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.

O documento, assinado pelo advogado Helio Silveira, apresenta diversos trechos de vídeos de Marçal. No conteúdo mostra Marçal incentivando seus seguidores a se cadastrarem em um aplicativo de edição de vídeos, prometendo remuneração para aqueles que alcançarem mais visualizações. Além disso, um canal no Discord, com 112 mil membros, oferece prêmios em dinheiro para os usuários que divulgarem conteúdo do pré-candidato nas redes sociais.

Os vídeos compartilhados contêm material político-eleitoral, incluindo ataques a possíveis concorrentes e promoção da própria pré-candidatura. Em um dos vídeos, Marçal acusa Tabata de ser imatura e afetada, e sugere que o suicídio do pai foi consequência de sua ida para os Estados Unidos.

Tabata expressa preocupação de que a Justiça Eleitoral não consiga controlar o impacto e o alcance da estratégia de Marçal na disputa de outubro. A lei eleitoral proíbe propaganda antecipada, tanto para autopromoção quanto para criticar os concorrentes.