Fenômeno climático La Niña chega em agosto no Brasil
Ela ocasiona mudanças na circulação atmosférica tropical, impactando os regimes de temperatura e chuva em várias partes

O fenômeno natural La Niña, que resfria a superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental, chegará ao Brasil em agosto. Neste caso, alterando a temperatura e os padrões de chuva do país, especialmente no litoral de São Paulo.
Em entrevista, o meteorologista Guilherme Borges explicou que a queda na temperatura torna o ar mais úmido em algumas regiões e mais seco em outras. No caso do litoral paulista, ainda não é possível prever com certeza se as chuvas estarão regulares. A tendência é que haja pancadas mais frequentes entre agosto e dezembro.
Os meteorologistas alertam que o La Niña trará “anomalias não muito corretas” ao litoral de São Paulo e é previsto alterações gradativas à medida que o fenômeno se instala.

O que é o La Niña?
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia e Estatística (INMET) o La Niña é um fenômeno oceânico caracterizado pelo resfriamento das águas superficiais de partes central e leste do Pacífico Equatorial. Ela ocasiona mudanças na circulação atmosférica tropical, impactando os regimes de temperatura e chuva em várias partes do globo.
O evento climático é o oposto do El Niño, queacontece quando tem um aquecimento anormalmente nas águas do oceano. Ambos provocam mudanças significativas nos padrões de precipitação e temperatura em todo o mundo.