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domingo, 1 de setembro de 2024
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Justiça

Antônia Fontenelle é condenada a 3 anos de prisão por expor gravidez de Klara Castanho

Atriz e apresentadora recebe pena de 3 anos e 3 meses em regime semiaberto

Postado em 31 de agosto de 2024 por Otavio Augusto
Antonia condenada. Foto: Divulgação

Antônia Fontenelle é condenada a 3 anos de prisão. A Justiça condenou a influenciadora e apresentadora Antônia Fontenelle. Ela recebeu a sentença de 3 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto. A condenação ocorreu após Fontenelle divulgar informações sobre a adoção de uma criança gerada por Klara Castanho. A atriz engravidou após um estupro e tomou a decisão de entregar o bebê para adoção.

A decisão judicial também determinou o pagamento de uma multa de 60 dias-multa.

A princípio, em 2022, Fontenelle criticou, sem citar nomes, uma atriz de 21 anos em uma live nas redes sociais. Ela comentou sobre a atriz que havia engravidado e entregue o filho para adoção. A declaração gerou especulações. Klara Castanho, então, decidiu revelar em uma carta pública que a gestação aconteceu após um abuso sexual. Ela explicou que optou por entregar a criança para adoção para protegê-la.

Klara Castanho acionou a Justiça contra Fontenelle nas esferas cível e criminal. Anteriormente, a Justiça já havia condenado Fontenelle a pagar uma indenização de R$ 50 mil por danos morais à atriz. Agora, na esfera criminal, Fontenelle recebeu a sentença de prisão. A juíza responsável destacou que Fontenelle possui outras nove anotações criminais por delitos contra a honra. Ela também afirmou que a apresentadora demonstra “personalidade voltada para prática criminosa, o que denota desvio de caráter”.

Antônia Fontenelle não se manifestou publicamente sobre a condenação. Seus advogados ainda podem recorrer da decisão.

Além de Fontenelle, a influenciadora Dri Paz também recebeu condenação por envolvimento no caso. Ela recebeu pena de 1 ano, 9 meses e 22 dias de detenção. Contudo, a Justiça converteu a pena em prestação de serviços à comunidade e pagamento de indenização de dez salários-mínimos a favor de Klara Castanho. Por fim, Dri Paz foi beneficiada por ser ré primária.

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