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domingo, 3 de novembro de 2024
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Crimes hediondos

Empresário e falso advogado é preso por suspeita de tortura, racismo e extorsão

A esposa do suspeito e acusada de participar das agressões está foragida

Postado em 6 de setembro de 2024 por Rauena Zerra
Alisson Bezerra Santos, de 41 anos, suspeito de tortura, racismo e extorsão I Foto: Divulgação/PC-GO

A Polícia Civil determinou a prisão do empresário e falso advogado Alisson Bezerra Santos, de 41 anos,  suspeito de tortura, racismo e extorsão. Conforme as investigações, a esposa dele está foragida e um funcionário que desapareceu porque temia ser assassinado pelo empresário foi encontrado e detido nesta terça-feira (3), em Goiânia

O funcionário preso é suspeito de participar ativamente de um dos episódios de tortura contra Junio Mendes Freitas. Conforme as investigações, em setembro de 2022, ele ajudou Allison a enforcar a vítima repetidamente em um local que estava sendo construído um pub na capital. O acusado teria confessado o crime, alegando ter agido por medo de também ser torturado.

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De acordo com a Polícia Civil, na ocasião Allison ficou nervoso com alguma coisa e, então, amarrou uma corda na viga da área do fundo, fez um laço e passou a enforcar Junio. Allison  teria contado com a ajuda deste então colaborador para fazer a laçada na viga e para puxar Junio pelo pescoço, o qual permaneceu nas pontas dos pés até desmaiar. 

As agressões teriam se repetido por três vezes, de modo que a vítima, quando retomava a consciência, era obrigada a subir novamente na lata para ser enforcada até desfalecer. 

Ainda conforme a Polícia Civil, Junio foi mantido em cárcere privado e torturado por cerca de dois anos pelo empresário e sua esposa, Marília Borges. A vítima foi encontrada após desaparecer em dezembro de 2022 e denunciar os crimes.

A esposa do suspeito e acusada de participar das agressões, Marília Borges, está foragida I Foto: Divulgação/PC-GO

Allison e Marília são investigados por diversos crimes, incluindo tortura, extorsão, estelionato, racismo e redução à condição análoga de escravo. Allison já está preso, mas Marília continua foragida. A Polícia Civil divulgou a foto da suspeita para auxiliar nas buscas.

A divulgação da imagem da foragida foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme despacho do(a) delegado(a) de polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar em sua captura.

 

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