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sábado, 19 de outubro de 2024
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Investigação

Gerente e sócios de empresa são presos por fraude de R$ 1,8 milhão

Segundo a Polícia Civil, durante quatro anos, os suspeitos promoveram  as “baixas” ilícitas, indevidas e desautorizadas de boletos e notas fiscais

Postado em 11 de setembro de 2024 por Rauena Zerra
Segundo a Polícia Civil, durante quatro anos, os suspeitos promoveram  as "baixas" ilícitas, indevidas e desautorizadas de boletos e notas fiscais | Foto: PCGO
Segundo a Polícia Civil, durante quatro anos, os suspeitos promoveram  as "baixas" ilícitas, indevidas e desautorizadas de boletos e notas fiscais | Foto: PCGO

Uma operação da Polícia Civil de Goiás, deflagrada nesta terça-feira (10), desmantelou um esquema criminoso que causou um prejuízo de mais de R$ 1,8 milhão a uma empresa goiana. A operação “Baixa Simulada” resultou na prisão de uma gerente financeira e de dois sócios de uma empresa, suspeitos de estelionato. A polícia cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Goiânia e Luziânia  e bloqueou cerca de R$ 2 milhões dos investigados.

As investigações iniciaram após uma denúncia que apontava para um esquema de fraudes em uma empresa goiana. Segundo a Polícia Civil, durante quatro anos, os suspeitos promoveram  as “baixas” ilícitas, indevidas e desautorizadas de boletos e notas fiscais relacionadas a compras em atacado realizadas pela empresa investigada, simulando assim a quitação de dívidas. 

Os sócios da empresa investigada, que também foram presos nesta terça-feira (10), transferiram dinheiro para a gerente financeira no importe de 25% do valor das mercadorias desviadas. Como resultado, as empresas vítimas sofreram um prejuízo de mais de R$ 1,8 milhão.

Após as buscas, descobriu-se que muitas das mercadorias que estavam na loja da empresa investigada foram obtidas das empresas vítimas. Por causa disso, os materiais ainda estão pendentes de pagamento. Isso levará a uma nova representação por parte da PCGO com o objetivo de paralisar as operações financeiras da empresa e interditar o respectivo negócio.

As medidas cautelares surgem de uma investigação abrangente da polícia que indica estelionatos sequenciais (art. 171 c/c 71 do CP) em conjunto com associação criminosa (art. 288 do CP) cometidos em desfavor de um grupo empresarial conhecido no estado de Goiás. 

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