O prefeito de Senador Canedo, Fernando Pellozo (UB), esteve, na manhã da última quinta-feira, 12, na sede do jornal O Hoje, onde encerrou a sequência de sabatinas com os candidatos à prefeitura da cidade. Durante o bate-papo transmitido ao vivo pelas redes sociais do veículo, Pellozo falou de suas propostas caso termine a corrida reeleito, bem como rebateu as críticas advindas da oposição. 

Em um dos trechos, o gestor municipal disse que terá como prioridade, caso seja reconduzido a mais quatro anos de mandato, a construção do Hospital Municipal. 

“Já iniciamos a  construção e estamos fazendo as perfurações para colocar os primeiros pilares. É um projeto muito ousado para uma cidade do porte de Senador Canedo. É um sonho que, na verdade, quem põe na ponta da caneta não faz. O preço de um hospital requer muita coragem e muita inteligência para conseguir mantê-lo. Mas o nosso caminho aberto com o Governo do Estado, com o Governo Federal nos permite firmar parcerias”. 

Ao detalhar a declaração, ele explicou que o deputado Alexandre do Baldy, por exemplo, já garantiu “algo em torno de R$ 5 milhões” para viabilização da obra. “Ou seja, uma única parceria nos permitiu um retorno dessa magnitude. Então o compromisso número 1 é, sem dúvidas, o hospital, que a gente  já começou, não estamos falando mais de algo que está no papel. Vamos realizar esse sonho do canedense de ser atendido dentro de sua cidade. O que representa um salto na questão da saúde muito grande, e melhor: algo que a gente já começou a realizar”.  

Na sequência, em resposta a uma pergunta encaminhada por um seguidor, o gestor estabeleceu prazos. “A gente estima a construção em algo em torno de 3 anos. Equipar o hospital vai levar mais um ano. Essa é uma estimativa realista, não podemos aqui ficar vendendo sonhos para a população. O hospital vai ser feito em módulos, então pode começar a funcionar primeiro o ambulatório, depois as UTIs, depois os centros cirúrgicos e assim por diante. É um projeto ousado, mas que ao longo dos anos vai conseguir atender às nossas necessidades. A gente estima de 3 a 4 anos para construir e começar a funcionar com uma proposta de serviço de atendimento humanizado e tecnológico”. 

Do ponto de vista fiscal, Pellozo garantiu que a situação hoje é totalmente diferente da que foi encontrada quando terminou eleito prefeito da cidade em 2020. “À época, estávamos em plena pandemia, em endividamento, a saúde consumindo todos os valores de todos os insumos, que estavam muito inflacionados. Então a gente acabou, em novembro de 2023, de honrar os compromissos da saúde, fechando algo em torno de R$ 30 milhões em dívidas da saúde. Isso atrapalhou tudo. Ainda assim, conseguimos iniciar a construção do nosso hospital. Nós pagamos todas as dívidas que somando tudo chegavam a quase R$ 100 milhões. Hoje a realidade é completamente diferente, além das dívidas pagas, temos caixa e a confiança e credibilidade de empreendedores e fornecedores”.

A respeito da crítica da oposição acerca de uma suposta “indústria da multa” em Senador Canedo, o candidato explicou a situação tendo como base os números. “Nós não colocamos nenhum equipamento [de fiscalização] a mais. Nós simplesmente ativamos e usamos os que já estavam contratados. (…) Na pandemia tínhamos 31 mil veículos registrados em Senador Canedo. Hoje temos quase 80 mil”, rememorou. 

E emendou: “É óbvio que proporcionalmente as multas vão subir se quase triplicamos a quantidade de carros nas ruas. Em 2022, quando acabou a pandemia, registramos 100 mil multas com 19 aparelhos funcionando. Hoje, em 2024, com 23 aparelhos, não chegamos a 20 mil multas. Caíram as multas e o mais importante: caíram os acidentes que diminuíram quase a zero”. A entrevista completa pode ser conferida no canal do O HOJE no YouTube.