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terça-feira, 8 de outubro de 2024
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Avanço na Saúde

Diagnóstico precoce e redução de riscos: como a IA pode ser usada na medicina

Segundo Eduardo Lapa, cardiologista e um dos autores, a qualidade das respostas da IA depende da qualidade das perguntas dos usuários

Postado em 25 de setembro de 2024 por Micael Silva
A inteligência artificial (IA) está se consolidando na medicina Foto: Divulgação
A inteligência artificial (IA) está se consolidando na medicina Foto: Divulgação

A inteligência artificial (IA) está se consolidando na medicina, auxiliando em diagnósticos precoces, avaliação de riscos e melhorando a precisão dos exames. Para facilitar a interação dos médicos com essas ferramentas, especialistas lançaram um e-book gratuito, desenvolvido pela Afya em colaboração com a Microsoft.

O guia, voltado para profissionais com pouco ou nenhum contato com tecnologia, aborda soluções disponíveis e o acesso a chatbots, dividindo-se em cinco partes. Segundo Eduardo Lapa, cardiologista e um dos autores, a qualidade das respostas da IA depende da qualidade das perguntas dos usuários. “Para que o médico possa tirar o máximo proveito da inteligência artificial, é importante saber como interagir com a ferramenta. A forma como você pede algo à IA influencia a resposta dela. A qualidade da resposta depende da qualidade da pergunta ou do pedido do usuário”.

O e-book também ensina a personalizar questionamentos usando a metodologia FOCO, permitindo que médicos obtenham respostas mais eficazes com base em informações específicas. Além disso, o guia também oferece orientações sobre como extrair conhecimento de materiais complexos e automatizar tarefas rotineiras.

Lapa destaca que a IA pode aliviar os médicos de tarefas burocráticas, permitindo-lhes focar mais na relação com os pacientes e na busca de referências científicas.

Pesquisa

Pesquisas recentes demonstram o potencial da IA na detecção precoce de doenças. Um modelo desenvolvido no Japão prevê a infertilidade masculina com 74% de precisão além disso, um estudo da Universidade de Cambridge consegue prever o desenvolvimento do Alzheimer com até 82% de precisão.

No Brasil, a tecnologia já está sendo aplicada em diversas iniciativas, como o OncoSeek, que detecta múltiplos tipos de câncer no estágio inicial, e um modelo assistencial do Hospital Israelita Albert Einstein, que visa detectar a piora clínica de pacientes internados. Essas soluções têm mostrado resultados promissores, como a redução de eventos adversos e otimização de internações.

A implementação da IA na medicina representa um avanço significativo, prometendo transformar a prática médica e melhorar a qualidade do atendimento.

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