Nunes acredita em queda de Marçal após agressão de assessor
Aliados de Nunes acreditam que o episódio enfraquece as chances de Marçal no primeiro turno e afasta eleitores indecisos
A agressão no debate Flow News na segunda-feira (23) pode prejudicar a campanha de Pablo Marçal (PRTB). O cinegrafista Nahuel Medina, vinculado a Marçal, atingiu Duda Lima, marqueteiro de Ricardo Nunes (MDB), com um soco.
Isso aumentou a rejeição ao influenciador. Aliados de Nunes acreditam que o episódio enfraquece as chances de Marçal no primeiro turno e afasta eleitores indecisos.
Duda Lima recebeu atendimento médico e precisou de seis pontos no rosto. Nunes, junto com aliados e sua equipe técnica, acompanhou o marqueteiro até a madrugada de terça-feira (24). A equipe registrou a agressão na Polícia Civil e busca punir os responsáveis.
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Ao longo do dia, os aliados de Nunes avaliaram as consequências políticas do ataque.
Eles monitoraram a repercussão nas redes sociais, onde as críticas a Marçal cresceram. Além disso, o caso ganhou destaque na mídia. Mesmo que o debate tenha abordado propostas, a violência acabou ofuscando os temas discutidos.
A mais recente pesquisa Quaest, divulgada nesta terça-feira (24), revela um cenário de empate técnico na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Ricardo Nunes (MDB) lidera com 25% das intenções de voto, seguido de perto por Guilherme Boulos (PSOL) com 23% e Pablo Marçal (PRTB) com 20%. Em comparação com o levantamento anterior, realizado em 18 de setembro, Nunes teve um leve crescimento de um ponto percentual, enquanto Boulos e Marçal mantiveram seus números.
Por fim, Datena (PSDB), que havia registrado 8%, caiu para 6%, sendo ultrapassado por Tabata Amaral (PSB), que oscilou de 7% para 8%. Outros candidatos, como Marina Helena (Novo), permanecem com 2%, e nomes como Bebeto Haddad (Democracia Cristã), João Pimenta (PCO) e Ricardo Senese (Unidade Popular) não pontuaram.