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segunda-feira, 14 de outubro de 2024
Apostas online

Macaé Evaristo manifesta preocupação com exposição excessiva às bets

Ministra afirmou ser “avessa” aos jogos de azar

Postado em 2 de outubro de 2024 por Thiago Borges
Macaé Evaristo manifesta preocupação com exposição excessiva às bets
Macaé Evaristo no programa Bom dia, Ministra Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo manifestou preocupação com as consequências da exposição das pessoas, em especial crianças e adolescentes, aos sites de apostas online. Segundo ela, às bets estimulam um “comportamento viciante” comparável ao vício em álcool ou outras drogas.

“Sou avessa a jogos de azar, apostas, e a tudo que faça a pessoa perder a sua casa por uma brincadeira. Isso não é natural nem normal, nem deve ser incentivado em termos de sociedade. Do ponto de vista da política, temos debates sobre essa questão no âmbito do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. É um tema que afeta as famílias”, disse a ministra.

As falas de Macaé Evaristo aconteceram durante sua participação no programa Bom Dia, Ministra, nesta quarta-feira (2). Além disso, a exposição excessiva às apostas online é algo que precisa ser combatido pelo poder público, segundo ela. 

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“No dia a dia e a toda hora, quando usamos o celular, estamos expostos a uma propaganda que é massiva e naturaliza uma questão que não é natural. Não é natural pegar o salário, que é para comprar comida, e colocá-lo no jogo de apostas porque, no geral, quem ganha é a banca. Você vai perder. Tenha certeza disso. Vai perder seu salário, sua casa e o alimento dos seus filhos”, alertou a ministra.

Ademais, a ministra classificou como fundamental o entendimento que o vício nas bets não está ligado à classe social, e sim no conjunto da sociedade. Além disso, a ministra afirma que trata-se de um comportamento viciante. Dessa forma, quando estimulado, captura as pessoas. 

“Assim como ninguém está livre de ter um vício em álcool e outras drogas, ninguém está livre do vício em jogo. Por isso essa questão precisa ser tratada com cuidado”, argumentou.

Com informações da Agência Brasil

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