Pesquisador afirma ter descoberto a identidade de Jack, o Estripador através de análise de DNA
Descoberta surpreende especialistas ao apontar Aaron Kosminski como o famoso assassino
O pesquisador britânico Russell Edwards, após anos de investigação, afirma ter solucionado o enigma por trás da identidade de Jack, o Estripador. O assassino em série, que aterrorizou Londres no final do século XIX, foi identificado graças a análises de DNA. Edwards utilizou um xale pertencente à vÃtima Catherine Eddowes e, em seguida, encontrou uma correspondência com um descendente de Aaron Kosminski, um imigrante polonês.
Assassinatos brutais chocam Londres
Entre agosto e novembro de 1888, Jack, o Estripador, assassinou pelo menos cinco mulheres em Whitechapel, no leste de Londres. Seus ataques brutais, que incluÃam cortes profundos na garganta e mutilações, causaram pânico em toda a cidade. Além disso, o assassino também removeu órgãos internos de três das vÃtimas, o que levou muitos a acreditar que ele tinha habilidades cirúrgicas ou médicas.
DNA confirma identidade de Kosminski
A descoberta crucial aconteceu quando Edwards submeteu o xale de Catherine Eddowes a testes de DNA avançados. Ele adquiriu o item em um leilão e percebeu que havia manchas de sangue e sêmen preservadas. Com isso, os testes revelaram uma correspondência exata com um descendente direto de Kosminski, o que forneceu a prova necessária para conectá-lo aos crimes.
Laços maçônicos permitiram a fuga do assassino
Além de identificar Kosminski como Jack, Edwards propõe que o assassino escapou da justiça por causa de seus laços com a maçonaria. Segundo o pesquisador, o irmão de Kosminski, também maçom, teria usado sua influência para proteger Aaron das investigações policiais. Edwards acredita que a frase “Os Juwes são os homens que não serão culpados por nada”, escrita em giz próximo a uma das cenas do crime, reforça essa teoria.
Aaron Kosminski: sua vida e trajetória
Aaron Kosminski nasceu na Polônia e, posteriormente, imigrou para Londres com sua famÃlia em 1882, tentando fugir do crescente antissemitismo na Europa. O Dr. Robert Anderson, chefe da polÃcia de Londres, já havia identificado Kosminski como o principal suspeito, especialmente por seu ódio evidente contra mulheres, em particular prostitutas. No entanto, Kosminski só foi internado em um hospÃcio após um surto violento em 1890, no qual ele atacou sua própria irmã. Ele permaneceu no hospÃcio até sua morte, 28 anos depois.
O mistério finalmente resolvido?
Com essas novas evidências de DNA, Edwards acredita ter finalmente resolvido o caso de Jack, o Estripador. Embora as autoridades tenham negado a exumação de Kosminski, o pesquisador considera que o DNA encontrado é suficiente para encerrar o mistério. Apesar de ainda haver debates entre especialistas, a investigação de Edwards oferece uma das teorias mais convincentes até o momento.