Pastor causa polêmica ao associar autismo a espírito maligno
Pastor associa autismo a espírito maligno e enfrenta polêmica nas redes sociais.
O pastor Pio de Carvalho, líder da igreja Comunhão Cristã Abba em Curitiba, fez uma declaração polêmica sobre o transtorno do espectro autista. Durante um culto ao vivo, ele associou o autismo a um “espírito maligno”. O comentário foi feito após uma conversa com uma educadora que trabalha com crianças com necessidades especiais.
Pio relatou que a profissional sugeriu a criação de uma classe para essas crianças. Ele então aconselhou a aplicar óleo na cabeça delas e pedir que o “espírito maligno” saísse.
A declaração rapidamente gerou repercussão nas redes sociais. Muitos criticaram a afirmação, considerando-a inadequada e prejudicial.
Após a polêmica, o pastor divulgou uma nota de retratação. Ele esclareceu que não é médico ou psicólogo. Pio afirmou que sua intenção era destacar o sofrimento de muitas famílias.
Segundo ele, esse sofrimento se deve a pressões de natureza espiritual. O pastor explicou que o foco de sua fala era o apoio espiritual.
Pio enfatizou que sugeriu orações em conjunto com tratamento clínico. Ele acredita que essa abordagem pode ajudar a aliviar a dor das famílias. A prática, segundo ele, poderia servir como uma resistência ao mal. O pastor pediu desculpas por qualquer mal-entendido causado por suas palavras.
A declaração e a retratação do pastor levantaram discussões sobre a relação entre fé e saúde mental. Muitas pessoas destacaram a importância do tratamento profissional para crianças com autismo.
A sociedade está cada vez mais consciente das questões relacionadas à saúde mental. A necessidade de apoio especializado é fundamental para o bem-estar das crianças e famílias.