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sábado, 23 de novembro de 2024
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IBGE

A taxa de desemprego do Brasil cai para 6,4% no terceiro trimestre

O IBGE estimou que o número de desempregos no terceiro trimestre foi de 7 milhões, em comparação com 7,5 milhões nos três meses anteriores

Postado em 31 de outubro de 2024 por Leticia Marielle
A taxa de desemprego do Brasil cai para 6,4% no terceiro trimestre. | Foto: Reprodução/Canva

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,4% no terceiro trimestre, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor nível já registrado para o período até setembro, desde o início da série histórica em 2012. A última vez que uma taxa inferior foi observada foi no trimestre encerrado em dezembro de 2013, quando o desemprego ficou em 6,3%.

No segundo trimestre de 2024, a taxa estava em 6,9%, servindo como base de comparação. O novo resultado de 6,4% ficou um pouco abaixo da média das previsões do mercado financeiro, que era de 6,5%, de acordo com a agência Bloomberg, com projeções variando entre 6,4% e 6,6%.

Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, afirmou em nota que a redução no desemprego é resultado da “expansão contínua dos contingentes de trabalhadores que estão sendo demandados por diversas atividades econômicas”. O IBGE estimou que o número de desempregados no terceiro trimestre foi de 7 milhões, em comparação com 7,5 milhões nos três meses anteriores.

A população desempregada inclui pessoas com 14 anos ou mais que estão sem trabalho e ainda buscam uma colocação. Aqueles que não estão procurando emprego não são considerados nesse grupo nas estatísticas oficiais. A taxa de desemprego já havia registrado 6,6% no trimestre móvel até agosto, mas o IBGE evita comparações diretas entre períodos com meses repetidos, como os intervalos encerrados em agosto e setembro.

Após a pandemia, o mercado de trabalho tem se recuperado no Brasil. Esse aquecimento favorece o PIB, mas também levanta preocupações sobre um possível impacto na inflação. Economistas destacam que o avanço no emprego e na renda deve beneficiar o consumo das famílias, que é um motor importante da economia. No entanto, a demanda constante por bens e serviços pode pressionar os preços, desafiando o processo de desinflação.

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