Você já se viu na dúvida sobre qual carne escolher na hora de montar seu prato? Com tantas opções no mercado — carne vermelha, frango, peixe, carne suína — a decisão pode ir além do sabor. Se você busca uma alimentação mais equilibrada ou está de olho no ganho de massa muscular, talvez já tenha se perguntado: qual dessas carnes tem mais proteína?

Escolher a carne ideal para o prato pode ser uma tarefa desafiadora. Em entrevista para o portal UOL, a nutricionista Thais Barca analisou as características de cada tipo de carne, explicando como elas contribuem para a saúde e qual delas é a mais proteica.

Carne vermelha: destaque em proteínas

A carne vermelha é uma das principais fontes de proteína para os brasileiros, com cerca de 35 gramas do nutriente por porção de 100 gramas. Segundo Thais Barca, as proteínas presentes nesse alimento desempenham funções essenciais no organismo, como o transporte de oxigênio, a regulação do metabolismo e a formação de tecidos musculares, cabelos e ossos.

Entretanto, o seu consumo exige atenção, já que ela contém de 10 a 15 gramas de gordura por porção, o que pode aumentar significativamente o valor calórico do prato. Para quem busca uma dieta mais equilibrada, é recomendável moderar a frequência de consumo.

Frango: uma opção leve e acessível

O frango, especialmente o peito, oferece cerca de 31 gramas de proteína por 100 gramas, com a vantagem de ter menor teor de gordura — apenas 3,5 gramas por porção. Essa diferença representa até 100 calorias a menos quando comparado à carne bovina, tornando-o uma escolha frequente para quem busca controlar o peso.

Além disso, o frango é uma opção mais acessível em termos de custo, o que contribui para sua popularidade na mesa dos brasileiros. Conforme destacado pela nutricionista, o frango combina alta quantidade de proteínas com um perfil mais magro, o que o torna ideal para diversos tipos de dieta.

Peixes: benefícios que vão além da proteína

Os peixes oferecem uma média de 27 gramas de proteína por 100 gramas, mas seus benefícios vão muito além disso. Eles são ricos em ômega 3, uma gordura saudável que favorece a saúde cardiovascular e neurológica, além de serem fontes de cálcio, fósforo e vitamina D.

Segundo a especialista, os peixes se destacam por serem leves para a digestão e por oferecerem uma combinação de nutrientes benéficos à saúde. Entre as opções mais acessíveis está a sardinha, que mantém um custo competitivo em relação às carnes vermelhas e ainda fornece uma excelente quantidade de nutrientes.

Suína: sabor e nutrientes em cortes magros

Embora a carne suína tenha a reputação de ser mais gordurosa, cortes como lombo, pernil e bisteca apresentam menor teor de gordura, mantendo um alto valor proteico. Esses cortes podem conter até 35 gramas de proteína por 100 gramas, rivalizando com a carne vermelha.

A carne suína também é rica em vitaminas do complexo B, selênio e zinco, nutrientes que desempenham papéis importantes no organismo. Além disso, a variedade de cortes permite incluir a carne suína de forma equilibrada no cardápio, trazendo mais sabor e diversidade às refeições.

Soja: a alternativa vegetal

Entre os vegetais, a soja é uma das principais fontes de proteína, oferecendo cerca de 17 gramas por 100 gramas. Embora esteja abaixo das carnes em termos de quantidade proteica, ela é uma opção completa para dietas vegetarianas e veganas, contribuindo com aminoácidos essenciais ao organismo.

E afinal, qual é a melhor?

Depende das suas necessidades! Embora a carne vermelha seja a líder em quantidade de proteínas, a escolha da melhor opção depende de fatores como estilo de vida, necessidades nutricionais e preferências individuais. Peixes, frango e carne suína oferecem combinações únicas de nutrientes e podem ser alternativas mais leves ou acessíveis, dependendo do caso.

Seja qual for sua escolha, a nutricionista reforça que o segredo está na variedade. Cada tipo de carne tem suas vantagens, e combiná-las no dia a dia pode trazer mais sabor e equilíbrio à sua alimentação.

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