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sexta-feira, 22 de novembro de 2024
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Operação Contragolpe

Mauro Cid confirma conhecimento de Bolsonaro sobre plano de execução

Mauro Cid afirma que Bolsonaro sabia do plano envolvendo Lula e outros

Postado em 22 de novembro de 2024 por Micael Silva
Mauro Cid confirma conhecimento de Bolsonaro Foto: Divulgação
Mauro Cid confirma conhecimento de Bolsonaro Foto: Divulgação

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, afirmou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que o ex-presidente sabia do plano relacionado à execução de Lula, Geraldo Alckmin e do próprio ministro. O depoimento foi dado na quinta-feira (21).

O advogado do Cid, Cezar Bittencourt, declarou que o ex-presidente tinha conhecimento de todos os acontecimentos e liderava as ações. Em entrevista, Bittencourt afirmou que “o presidente sabia tudo e comandava essa organização”.

Pouco depois, o advogado esclareceu que não usou a expressão “plano de morte”. Ele afirmou que se referia à execução de um plano no sentido de ser algo pensado, planejado e desenvolvido. “Não falei em plano de morte, mas em execução de ideias e ações”, explicou.

Leia mais: Mauro Cid deixou mala arrumada e contas pagas com medo de prisão

Na terça-feira (19), Mauro Cid já havia negado envolvimento ou conhecimento sobre um plano de golpe de Estado em dezembro de 2022. Esse depoimento ocorreu após a Polícia Federal recuperar dados desligados do computador do ex-ajudante de ordens, que incluíam informações sobre planos golpistas.

Os investigadores apontaram insatisfação com as declarações iniciais de Cid. Segundo eles, havia omissões relevantes e falta de nomes que poderiam comprometer o acordo de delação.

No depoimento de quinta-feira, Moraes questionou Cid novamente e decidiu manter os acordos de colaboração. A conclusão do caso deverá ser enviada à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise e denúncia.

Segundo o advogado, Cid era apenas um assessor que participou das reuniões e relatou os fatos ao então presidente. “O que ele confirmou foi que as reuniões ocorreram e com quem”, disse.

O depoimento no STF foi descrito como parte final de um processo investigativo. A PGR será responsável por determinar os próximos passos judiciais.

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